quarta-feira, 20 de outubro de 2010 Tags: , 0 comentários

Política, Estratégias, Comunicação, Marketing e Palhaçada.



Ano de eleição. Época importantíssima para todo país. O que muda? Não precisamos esperar para ver e notar as mudanças. Dessa vez tenho a oportunidade de enxergar a eleição de maneira diferente como se tivesse uma máquina de raios-X. Hoje faço parte do fantástico mundo da comunicação e se por um lado estou maravilhado, por outro estou abismado.

A política carrega consigo vários adjetivos que se aprimora de acordo com as ações dos políticos. Ações que em sua maioria envergonha toda uma nação. Corrupçãocom certeza é palavra em destaque em uma possível nuvem de tags popular. Mas hoje não vou falar em corrupção, deixarei esse assunto para ser discutido em breve (temas com certeza não faltarão). Vou falar de estratégias de comunicação que se apresenta de forma cada vez mais espontânea e muito bem estruturada nas campanhas políticas de hoje.

Antes se falavam em alianças para conseguir poder e domínio político. Hoje, esse assunto é secundário, apenas mais um item num mix de estratégias de comunicação e marketing elaborado detalhadamente com amplo planejamento. O político passou a ser um produto oferecido ao público alvo dentro de um composto promocional.

Depois da eleição do atual presidente dos Estados Unidos (Barack Obama), as estratégias de comunicação utilizada para tal eleição refletiram em cheio em nosso país. As mídias sociais passaram a ser uma realidade e uma poderosa arma eleitoreira. Até aí tudo normal, previamente esperado. O poder da comunicação é abrangente em todas as esferas possíveis e imagináveis.O que realmente assusta é a manipulação de estratégias diferenciadas e que são ocultas para a maioria dos eleitores.

Chegamos então aos fenômenos ou absurdos políticos. Dessa vez o fenômeno tem nome. Tiririca. Ou seriam vários nomes? Quem elaborou a campanha política do candidato, sabia muito bem o que estava fazendo. Se observarmos, encontraremos vários indícios que demonstram um plano de comunicação condizente e muito bem elaborado. O problema é que uma situação como essa pode ser manipulada por políticos inescrupulosos que passarão a se candidatar nas sombras de personagens populares. No caso do Tiririca ele conseguiu eleger mais cinco candidatos.

Espero sinceramente que o patrocínio de campanhas de candidatos populares (muitas vezes patrocínio realizados por políticos sem credibilidade ou ficha suja), não vire uma tendência num país tão sucateado politicamente. A preocupação agora é de legitimar a alfabetização do candidato/personagem. Enquanto isso nada se fala da alfabetização política da população. Aliás quem teria interesse nesse tema?

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