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Sou de uma geração diferente a de hoje. Esforço-me para acompanhar a velocidade de troca de informações e tenho dificuldade em compreender essa proposta atual de relacionamento rápido e sem contato presencial. Acredito que acontece tal fenômeno devido à faixa etária. Algumas pessoas com que convivo sofrem do mesmo sintoma. A cada dia tenho a sensação de estar conseguindo uma adaptação mais eficiente e totalmente necessária. Sei que nem tudo é perfeito, mas venho absorvendo as vantagens e as praticidades que esse novo modelo de interação social oferece.
Pertencer ao mundo globalizado e digitalizado exige sabedoria. Não só de conhecimento técnico, mas de conhecimento comportamental e cultural. As mudanças oferecem oportunidades e se adequar torna-se uma necessidade existencial. Essa nova geração é forte, tem poder, inteligência, buscam de maneira desvairada estar no contexto urbano, mas ainda é dividida em tribos, como nas gerações passadas e se ganha na intensa quantidade, perde na qualidade, no contato, no relacionamento interpessoal.
É inegável o fortalecimento do mundo digital, completamente estável e irreversível, porém a buscar por equilíbrio é essencial. Se conseguirmos a sinergia entre as ferramentas digitais e todos seus benefícios, adequando à insubstituível experiência proporcionada pelo relacionamento interpessoal, haverá um crescimento globalizado e humanizado ainda maior e mais qualificado. A tecnologia já provou que usada em prol da sociedade encurta distancias e ressalta resultados surpreendentes.
Em relação às gerações distintas, ainda estamos num processo de mutação. É lógico que num futuro bem próximo haverá uma predominância natural à geração atual, mas ainda, existe uma grande dependência entre todas as gerações existentes. Estas estão inteiramente interligadas apesar das visíveis diferenças comportamentais e culturais. O importante é que o respeito e a convivência racional tende a buscar a harmonia entre todas as tribos e todas as gerações. Ainda bem.
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