Nos últimos dias passei por uma situação curiosa. No ultimo sábado fui ao cinema conferir Tropa de Elite 2, e quando fui comprar refrigerante só havia opções da AMBEV e da PEPISCO. No dia seguinte fui com alguns amigos assistir ao clássico Atlético MG e Cruzeiro em um bar do centro da cidade. Lá também não tinha Coca Cola.
Neste mesmo fim de semana estive na feirinha da orla da lagoa Paulino, e novamente não encontrei a Coca Cola disponível. Para terminar a sequencia, segunda feira, no refeitório da faculdade em que estudo, adivinha? Isso mesmo, não tinha Coca Cola.
Longe de ser uma “cocólatra”. Aliais, eu nem gosto de refrigerante. Mas a sequencia de ausências da marca mais conhecida de refrigerantes do mundo me chamou a atenção. Os locais eram muitos diferentes uns dos outros, e na maioria deles me foi oferecido Pepsi. Fato interessante quando se pensa na campanha que recentemente a PEPSICO lançou no Brasil: “Tem Pepsi, pode ser?”.
O que aconteceu algumas pessoas classificam como expertise de marketing da PEPSICO, outros acham uma escolha no mínimo estranha. O fato é que a Pepsi foi reposicionada como opção secundaria, uma alternativa a Coca Cola. A campanha foi baseada numa pesquisa feita junto ao publico consumidor. Notou-se que a Pepsi era oferecida pelos garçons associada a um pedido de desculpas.
A campanha parte de uma situação real: quebrar o paradigma da Pepsi como uma opção ruim ou pior do que a suposta primeira opção. A ideia é brincar com o fato de que alternativas podem ser únicas, e em algumas ocasiões, apaixonantes.
Muitas escolhas acontecem motivadas pelo hábito. O que a Pepsi tenta é quebrar este ciclo. A campanha incita as pessoas a experimentarem, a permitirem-se serem surpreendidas pela alternativa.
E então, pode ser?
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