segunda-feira, 25 de outubro de 2010 Tags: 0 comentários

LinkedIn: você conhece? Mas deveria...

Hoje é dia de analisar o LinkedIn. Trata-se de uma rede de negócios que foi fundada em 2002 e lançada em 2003. É análoga a outras redes de relacionamento, mas seu foco é a utilização por parte de profissionais. A rede conta com uma base de usuários do patamar de 75 milhões. No Brasil ainda é pouco conhecido, tendo em torno de 2 milhões de usuários.

O escopo do LinkedIn é permitir que os usuários registrados mantenham uma lista detalhada de contatos com pessoas e empresas. Membros dessa lista são designados como conexões. Pode-se convidar qualquer pessoa (independente de ser usuário LinkedIn ou não) para tornar-se uma conexão. A rede é gratuita, mas possui ferramentas pagas para triagem de executivos, contando com 60% das 500 maiores empresas listadas pela revista Fortune como clientes.

LinkedIn é um serviço polivalente. Sua lista de conexões permite muitas manobras, tais como: a geração de uma rede de contatos acastelada, onde haja acúmulo de contatos e mediante as conexões diretas e indiretas possam-se tirar proveitos do modelo das redes sem escala; as recomendações que surjam na rede é um elemento significativo, pois através delas podem-se encontrar pessoas e oportunidades que acrescentem; por fim, não raro, empregadores listam trabalhos e pesquisam no LinkedIn por candidatos em potencial.

Uma pesquisa no Google Trends aponta que o crescimento do volume de informações da rede nas pesquisas do Google aconteceu a partir de 2007. Sendo que 2009 e 2010 apontam como sendo anos de muita relevância para o LinkedIn no mundo. De modo particular, o LinkedIn é muito pesquisado na Índia e na Holanda.

Pesquisa pelo LinkedIn no Google Trends

O Google Insights para pesquisa mostra que deve ser considerável o número de pessoas que escreve o nome LinkedIn errado ou não se recorda como escreve e pesquisa apenas por parte do nome. Também revela que a pesquisa é associada a trabalho. Algo esperado em função da segmentação da rede. Mas isto em termos globais.


No Brasil, São Paulo é de longo o estado com mais quantidade de referências ao LinkedIn, seguido por Rio de Janeiro e Espírito Santo. As buscas centram-se na página de login do serviço e na página em português do Brasil, que é algo relativamente recente, visto que a tradução foi lançada em abril deste ano.

Visão do Google Insights para pesquisas do Brasil

A aposta do LinkedIn é a sua segmentação. Ele não disputa espaço com outras redes sociais. Já é a maior rede social para profissionais do mundo, e pode facilmente coabitar com outras redes, inclusive usufruindo de outros perfis em mídias sociais dos seus usuários para crescer mais. O gráfico do Google Insights para pesquisa mostra como são positivas as expectativas para o LinkedIn. É uma aposta que vale a pena. É questão de tempo para o seu valor ser reconhecido no Brasil. Então, é bom ficar de olho!

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