Conclusão de Pro-jeto


Olá. O Blog Comunicólogos Promove encerra o seu primeiro ciclo de vida. Não é fim de ano, porém vamos fazer uma retrospectiva sobre a atividade no Blog. É dia dos autores se manifestarem mais diretamente acerca do mesmo. Todavia, antes recordemos como foi o desenvolvimento de cada um...

O Felype foi o cara da tecnologia, em todos os sentidos. Começou falando sobre o projeto das luvas digitais. Sobre o Publimix, destacou o trabalho do Conrado Almada. Depois resolveu destacar o marketing que está vem sendo desenvolvido no Orkut. Na postagem seguinte, o Felype falou sobre a WEB 2.0. Em seguida, o foco foi a Apple e sua disputa com empresas como Nokia e HP. O passo seguinte foi falar de LOST, dos projetos de marketing desenvolvidos para o mesmo, principalmente ARG, com o LOST Expirence. A postagem seguinte teve foco na Apple e na Microsoft, e nas novas tecnologias.

O Edson foi quem variou mais os temas desenvolvidos. Começou falando o São Paulo Futebol Clube e das suas iniciativas pioneiras no marketing brasileiro. Desabafou sobre as dificuldades enfrentadas no Publimix. Depois voltou ao futebol para apontar a final da Liga dos Campeões da Europa e analisar a exposição de marcas que acontecia. Em seguida, trouxe Sherlock Holmes para a comunicação, falando dos detalhes e sobre brainstorming e mindstorming. A postagem seguinte abordou as mudanças no CONAR e a briga com as cervejarias. Depois foi hora de falar de ARG e de RPG. Então o Edson participou de uma postagem integrada.

O Adriano resolveu utilizar filosofia nas suas postagens. Começou falando do livro clássico A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e relacionou os ensinamentos do general chinês com a didática de planejamento em comunicação. Sobre o Publimix, destacou as oficinas da professora Kaori (Flash e Corel). Depois resolveu falar da Matrix, do Mito da Caverna, Platão, Big Blother e Second life, e tentar relacionar isto tudo com a comunicação. Em seguida, foi à deixa para filosofar sobre Mitologia e comunicação, falando de Belerofonte e a Quimera. O passo seguinte foi falar sobre relações interpessoais e destacar a relação dos autores do Blog. A postagem seguinte abordou o poderoso software Adobe Photoshop. Então foi hora de viajar novamente na Mitologia, entrando no Labirinto do Minotauro. Então se seguiu uma postagem integrada.

Márcia foi sinônima de Responsabilidade Social. Logo de cara, ela resolveu abordar sobre o desafio de divulgar novas temáticas sociais. Em seguida, destacou a Oficina de Criatividade desenvolvida no Publimix. A postagem seguinte falou sobre a percepção das coisas em geral, e a percepção do consumidor em particular, com os diferentes níveis de atenção possíveis ao mesmo. Depois Márcia falou sobre a visão do óbvio, e de como trabalhar a mesmo, e do seu grande valor. As sacolas de plástico utilizadas nos supermercados e o fim dos produtos compostos de Polietileno e Polipropilenos foi o próximo assunto. Logo após, foi à vez de apresentar Luli Radfahrer, seu trabalho e sua visão de Design. A sua última postagem foi à postagem integrada sobre a guerra das teles, juntamente com Edson e Adriano.

A Luciene focou mais sobre arte teatral, porém começou falando da chegada do iPhone no Brasil. Depois foi hora de apontar os caminhos do Marketing Pessoal para o profissional de Comunicação, e abordar o conceito de quatro P’s. Em seguida, ela falou sobre formas de expressão, destacando os trabalhos desenvolvidos nas oficinas de teatro que participa. Depois foi a vez de destacar a presença feminina na WEB, e os canais que as mulheres encontram para ter uma vida social na grande rede. A postagem seguinte abordou mais diretamente a Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema que a Luciene participou, destacando o trabalho elaborado no mesmo. Então, foi o momento de abordar o cenário da telecomunicação, tal qual ele vem se apresentando, falando da VIVO, Oi, Claro e TIM. Em fim, a postagem subseqüente aborda a força dos Blogs e a revigoração do estilo na WEB.

Ouve uma postagem envolvendo três dos autores, focando a TIM e sua presença no mercado. E há esta postagem, que finda este primeiro ciclo do Blog, novamente integrada, e que contou com 4 dos 5 autores. Faltou apenas o Felype, mas o rapaz vive em Curvelo, então não teve como. Fechamos esta etapa com um balanço pessoal e conclusão de cada um dos 4 autores presentes nesta postagem.

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Com o término deste trabalho quero deixar aqui registradas minhas considerações “finais”. O que começou como uma simples tarefa e por sinal muito curiosa, pois nunca tinha nem visitado um blog, passou a ser para mim algo muito especial. Primeiro porque tive a oportunidade de trabalhar ao lado de quatro parceiros, de qualidade pessoal e profissional, que souberam no decorrer dos posts mostrar com competência a que vieram! E que passaram a ser mais do que simples companheiros de sala! Acreditem!

Segundo porque devido a CRIATIVIDADE, quesito de avaliação da disciplina, me tornei mais curiosa na busca de outros conteúdos para abordar. Com isso tive a oportunidade de aprender coisas novas e até mesmo descobrir grandes fontes de conteúdo.

Mas ao contrário do que parece, o meu trabalho não foi um “Mar de Rosas”. Por trás dos benefícios, houve também muita ralação hehehe. O ritmo de postar toda semana, de comentar a postagem de outros, e isso tudo paralelo ao que está e ao que não está programado no nosso dia a dia é complicado. E por incrível que pareça: se estes problemas não acontecessem talvez não estivesse tão feliz com tudo que aprendi!

E por último, mas não mais importante, à Flávia Pellegrini. Agradecer a essa garota inteligente, firme e gente boa, que nos deu essa oportunidade de aprendizado tão rica e de suma importância. Pelos elogios e principalmente pelos puxões de orelha. Foram eles que enriqueceram nosso trabalho!

Bom, é isso que eu queria dizer a todos!

Galera do Comunicólogos Promove: muito obrigada de coração por tudo! Vocês são feras!

Leitores do nosso blog: Valeu pela visita e pelos comentários. Eles nos impulsionam a trazer mais novidades!

Grande beijo a todos!

Até a próxima? Com certeza!


Luciene Duarte Carvalho

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Ai galera no meu ponto de vista saber ouvir é o fator mais importante na nossa área. Durante todo este período aprendi que ouvir é a melhor ferramenta que um publicitário tem em mãos.

Saber ouvir é muito mais do que escutar e darmos a nossa interpretação conforme desejarmos ou baseada nas nossas próprias limitações. Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se colocar no lugar do outro e prestar muita atenção no significado das palavras, na maneira em que a pessoa está transmitindo, no seu estado emocional, seus limites e conhecimentos; é olhar para os seus olhos, é perguntar se houver dúvidas, é evitar interpretar ou "alucinar" a partir do que foi dito.

Todo este tempo trabalhando em equipe com os Comunicólogos percebi claramente isso, é impressionante a percepção que consegui de cada um dos integrantes apenas ouvindo cada um em nossos bate-papos. Funciona basicamente assim suas palavras e gestos são transferidos para a escrita possibilitando uma transparência na mensagem e principalmente a associação da pessoa a seu relativo poste.

Empatia foi o sentimento que predominou entre o grupo, o mesmo princípio da empatia se processa para quem deseja se comunicar. Para conseguir um ótimo resultado, basta colocar-se no lugar do outro e gerar estímulos adequados conforme o jeito do outro funcionar, de processar informações, de entender conforme o seu nível cultural ou limitações de vocabulário, conceitos e experiências pessoais. A pergunta ideal para termos a evidência se, de fato, o outro entendeu o que dissemos é "O que você entendeu do que eu disse?".

Isso é o que aconteceu com nosso grupo, talvez esta tenha sido a principal chave para que pessoas tão diferentes pudessem se unir e conseguir desempenhar um trabalho com tanta seriedade e prazer.

Como profissionais precisamos entender as pessoas, ouvir o que elas pensam, quais são os seus anseios.

No decorrer deste trabalho descobrir que precisamos ter uma percepção do óbvio, observar as oportunidades, coisas pequenas que estão ao nosso redor e que se bem trabalhadas podem ser grandes fontes para trabalhos inesquecíveis, aprendi que necessitamos aguçar nossa criatividade, que por sinal precisa ser estimulada todos os dias.

Nos como publicitários precisamos ter essa sensibilidade, estamos em um mundo tão deslumbrado e fascinado em obter grandes campanhas, disputando quem lança uma novidade primeiro que perdemos a chance de mostrar o simples.

Habilidades e conceitos adquiridos de diversos modos têm mais chances de sucesso do que idéias adquiridas em contextos muitos específicos. Observe qualquer esforço criativo e você ira encontrar invariavelmente idéias transformadas de experiências passadas, combinando diversas ferramentas de pensamentos e diferentes linguagens expressivas. Idéias especializadas são limitantes. A fantasia alimenta o gênio. Ser verdadeiramente criativo é abrir os horizontes da imaginação para um novo mundo de possibilidades, porque a criatividade é um processo criador.
Depois de tudo o que apresentei até agora é inevitável que eu relate como minhas postagens sobre responsabilidade social me ajudaram, tanto no pessoal quanto em meu olhar publicitário.
A publicidade criada para “clientes sociais” deve partir da premissa de que o público-alvo não é culpado pela fome, miséria, violência e outros problemas sociais. Não podemos fazer as pessoas se sentirem mal ou criticar explicitamente suas atitudes, pois corremos o risco de criar um bloqueio para a mensagem que queremos passar. Nessa mesma linha, a mensagem será tão mais eficaz quanto mais focada ela estiver na solução, não no problema.

Um roteiro simples que desperte o interesse do público é a melhor opção para esse tipo de campanha, seja ela de prevenção ou conscientização. Claro que aprendi muito com o blog, não caberia tudo por isso decidi que iria separar os pontos mais marcantes.

É inevitável que eu não exponha como as postagens do Adriano me ajudaram e me engrandeceram como seu olhar filosófico da publicidade me tocou e facilitou a compreensão de seus assuntos. O Edson com sua diversidade de temas, sempre curiosos com um olhar publicitário que a cada postagem estava melhor. A Lú que com sua paixão mostrou que arte também é comunicação e claro o Felype que me abriu a visão sobre vários fatores tecnológicos. Galera eu só tenho a agradecer por todas as trocas de experiências, por toda a paciência e carinho de vocês é ótimo participar disso com vocês, e por ultimo mais não menos importante, queridos leitores Comunicólogos Promove continua na ativa.

“VENCER SEM PERIGO É TRIUNFAR SEM GLÓRIA. QUANTO MAIS DIFÍCIL FOR A OBRA, MAIS BELO É O DESEMPENHÁ-LA.”
(Antônio Frederico Ozanam)

Márcia de Araújo Pereira

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Diferencial. Essa é a palavra que escolhi para definir o trabalho do grupo comunicólogos sobre o blog. Depois de um precioso tempo de dedicação, convivência e experiência, cheguei à conclusão do primeiro objetivo do projeto. Esse trabalho foi de grande importância para mim. Tanto no lado de conhecimento, pesquisa e troca de experiência, quanto o lado pessoal. Aprendi muito com tudo e com todos. Dentro do objetivo do trabalho proposto e muito bem proposto pela nossa excelente professora Flávia Pellegrini, tive desde conhecimentos técnicos como a elaboração e criação dessa ferramenta, até como conhecimento didáticos e dinâmicos onde tive a ajuda e contribuição de todos do grupo e até de pessoas fora do mesmo.

Em relação as minhas postagens, tive algumas dificuldades (até porque, parecesse brincadeira, mas, nunca tinha acessado um blog antes), desde a elaboração até mesmo na postagem tecnicamente falando (vale ressaltar a paciência e ajuda dos outros integrantes do grupo). Meu objetivo em relação ao conteúdo das postagens foi de fazer um parâmetro entre a Comunicação e fatos do nosso cotidiano tentando mostrar a ligação entre ambos. Daí, a diversificação dos temas abordados.

Em relação ao comportamento do grupo, acredito que todas as características individuais dos integrantes foram respeitadas e isso valorizou, e muito, o desempenho do trabalho. Felipe (tecnologia), Márcia (responsabilidade social), Luciene (artes cênicas), Eu (interação comunicativa) e Adriano Filósofo (tudo).

Fiquei muito feliz e realizado de ter participado desse projeto onde o diferencial, em minha opinião, foi o carro chefe de nossas idéias.

Gostaria de destacar a disponibilidade, vontade e entrega do grupo para que o trabalho tivesse um efeito cada vez mais satisfatório e dentro desse destaque não poderia de falar e agradecer a uma pessoa que realmente vez diferença: Adriano. Realmente e pessoalmente falando, deu a mim além da oportunidade de conhecer pessoas e mentalidades diferentes (refiro aos outros integrantes do grupo), deu a oportunidade de aprendizado mútuo e individual, não só em relação as suas postagens e ao suporte técnico, mas em relação à amizade, o diferencial (o que realmente justifica o título proposto). Gostaria também de enfatizar a excelente didática da nossa professora Flávia, que com um grandioso senso de percepção conseguiu abrir nossas mentes em relação ao trabalho e enriquecer nossas habilidades em relação aos conhecimentos e experiências adquiridas.

Obrigado a todos por tudo, e com certeza essa experiência contribuirá para o meu crescimento profissional, social e individual.
Dentro dessas considerações, fico muito satisfeito em saber que nosso projeto (que a princípio o objetivo era um trabalho específico de faculdade) vem ganhando força e mudando sua trajetória para prosperar ainda mais. Foi e está sendo uma experiência grandiosa. Obrigado, valeu e até a próxima.

Edson Medeiros

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Bom, agora que meus companheiros de empreitada já se manifestaram, vou fechar esta postagem de conclusão de trabalho e início de aventura (hehehe...). Eu postei anteriormente sobre a atividade no Blog e os primeiros resultados interpessoais do mesmo, mas havendo a oportunidade, vamos aprofundar na questão.

Acredito que o nosso trabalho foi bem desenvolvido, pois apresentou riqueza de temas e criatividade de desenvolvimento. O Felype dialogou muito com as possibilidades das Novas Tecnologias (não é de assustar que foi a sua disciplina favorita neste 1º Período). A Luciene também abordou algumas vezes a tecnologia, mas focou mais o universo das artes cênicas, e entrando diretamente em temas de Comunicação no Contexto Contemporâneo. Comunicação esta que foi alvo do Edson, na sua variação de temas, mas com o foco mantido. Márcia foi à garota da Ética e Responsabilidade Social (também não é de assustar que seja ela quem participa mais qualitativamente desta disciplina).

Então, foi um projeto muito interessante este Blog. Trouxe-nos muitas surpresas. A postagem sobre Sherlock Holmes do Edson e a sobre a Percepção do Óbvio da Márcia foram as que eu mais gostei. Destacaria ainda o conceito de “olhar publicitário” trabalhado pelo Edson (e que eu peguei emprestado, hehehe...). A Luciene e a comunicação não verbal; Felype e as atualidades tecnológicas. Foi um cenário muito diversificado este do nosso Blog, acho que foi por isto que ficamos tão satisfeitos com o resultado. Abordamos muitos temas distintos, e nos aproximamos muito. Nasceu um grupo, com planos em comum. E aqui é o ponto em que devo agradecer a professora Flávia Pellegrini pelo projeto. Agradecer não para envaidecê-la, ou esperando retorno em notas, mas agradecer a uma ótima professora, a quem eu devo muito neste curso. Eu particularmente fiz o vestibular para o curso de Comunicação por fazer, sem nada em vista. E comecei o curso ainda sem nada em vista, e meio deslocado. As aulas de Comunicação no Contexto Contemporâneo e Novas Tecnologias acabaram lapidando meu olhar e minha vontade. Não sei se vou concluir o curso se me tornarei um bom profissional da área (isto o futuro vai dizer), mas me encontrei no curso e estou adorando. Isto eu devo a estes dois grandes professores: Flávia e Rodrigo. Encontrei-me e cresci nas outras disciplinas através das disciplinas deles. Não sei se é o melhor local, mas fica aqui o meu agradecimento honesto.

Voltando ao Blog, fiquei deveras satisfeito com o mesmo. O resultado interpessoal que apontei foi o seguinte: liberdade (me sinto em casa quando vou à casa do Edson), identificação (não é raro perceberem Felype conversando comigo, e um antecipando ou completando as palavras do outro), consideração (a Luciene sempre pede feedback de tudo que ela faz) e surpresa (por ser a pessoa que eu menos tinha contato antes do Blog, a Márcia foi quem mais me surpreendeu, e positivamente). Experiência proveitosa, sem dúvida!

Bem dizia Aristóteles, “o homem é um ser político”, precisa dos outros, da pólis, da sociedade. Mesmo no âmago de sua individualidade, o ser humano é uma pessoa e necessita de pessoas. O ser humano apreende a si mesmo na sua relação com o outro. Sem ele, é muito complicado situar a si próprio. Ser humano é ser-com-o-outro. É expandir o seu ser no ser do outro. E as sendas da linguagem conduzem eficazmente a isto. É preciso comunicar-se. Somos seres que falam, e falar é o caminho...

Assim são os nossos pro-jetos! Estão sempre lançando-nos adiante (pro, em frente, ). O futuro é um dado em aberto. Mas existem possibilidades. Portas sendo abertas o tempo todo. Só é preciso pro-jetar-se. Apesar de nem tudo ser provável, tudo é possível!

Estilos diferentes criam um contexto mais amplo. A diferença aperfeiçoa e acrescenta. Os horizontes da diferença são horizontes de possibilidades a serem trabalhadas. Eis uma descoberta oriunda das sendas da comunicação: a diferença constrói! É a diversidade que engendra a condição da possibilidade de amadurecimento. E é nesta esfera, onde tudo se sazona, que nos despedimos deste ciclo, para iniciar outro. Neste eterno retorno que é a vivência interpessoal onde tudo passa algo sempre permanece. E parte do que não permanece, acaba voltando. Então, fica marcado o nosso reencontro, afinal, o que não está numa parte está noutra, nalgum lugar há algo à nossa espera...

Ficam um abraço, um muito obrigado e um até qualquer hora...

Adriano José Gonçalves

domingo, 29 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

A FORÇA DE UM BLOG

Olá para todos. Vou falar de algo que hoje, não totalmente às avessas, mas bem diferente do conceito de antes, o famoso “diário virtual”, ou melhor, o blog, não se detém apenas a distribuir conteúdo pessoal, mas passa a ser utilizado também como poderoso instrumento publicitário. E que muitos ainda não têm noção dessa realidade!


De acordo com dados de pesquisa do Ibope/NetRatings, as campanhas publicitárias na internet promovidas em redes sociais como blogs e sites de relacionamento acreditem, podem ter impacto maior do que se forem promovidas por sites oficiais dos próprios anunciantes, e esse choque pode ser 500 vezes maior do que se as mesmas partissem dos sites das próprias empresas.


Um dos fatores que justificam essa diferença é o número de usuários que navegam em redes sociais. Só em maio de 2008, 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites relacionados a comunidades. Se forem acrescidos a este número os fotologs, videologs e os mensageiros instantâneos, o valor salta para 20,6 milhões por mês.


Veja esse exemplo de uma montadora de automóveis: enquanto ela consegue atingir uma audiência de dois milhões de internautas em um mês de campanha em seus sites oficiais, uma campanha do mesmo tipo iniciada por membros de comunidades on-line relacionadas à mesma marca chegaria a um bilhão de internautas no mesmo período, de acordo com a empresa de pesquisa.


Não se pode esquecer que estes usuários são também consumidores e que o crescimento acentuado das redes sociais e a influência que elas exercem, podem ser vistas como uma valiosa ferramenta estratégica. Lembram do PLANEJAMENTO? Conhecer bem essas redes e aprender como fazer parte delas não apenas previne eventuais crises ou problemas de imagem, como também nos aproxima de seus públicos.


Para finalizar, trago um fato que trata do assunto abordado em questão de uma maneira unisitada e que eu particularmente achei muito legal. Bom, é sobre a escritora e blogueira (apesar de não gostar de ser chamada assim) Clarah Averbuck.


Em uma entrevista dada à escritora Mariana Peixoto ela diz: “O meu negócio é livro. O blog só foi um meio que encontrei de soltar o que escrevia”.


A questão é que ela criou o blog chamado Brazileira!Preta (hoje extinto), para fazer exatamente o que ela disse acima, soltar o que escrevia, mas a gaúcha de 29 anos, com três livros lançados e dois prestes a chegar ao mercado, tornou-se referência no meio.


E foi dessa maneira que o cineasta carioca Murilo Salles foi apresentado a ela. Um dia, encontrou no jornal a notícia de que o oitavo blog pessoal mais visitado do mundo era o de Clarah. Na época, ele nem sabia o que era isso. Pois entrou no Brazileira!Preta, descobriu que aquela garota estava lançando um livro e não tardou em comprar os direitos. Nascia assim Nome Próprio, filme inspirado nos livros de Clarah: Máquina de pinball e Vida de Gato e em textos publicados por ela no blog.


E vejam de que forma interessante eles divulgam este trabalho: Como a Internet tem presença forte no filme, o lançamento de Nome Próprio está explorando ao máximo os recursos da rede. Em vez de sites promocionais, o longa conta, desde o ano passado, com um blog em que são postados textos de integrantes da equipe com o objetivo de estimular o debate. Também está presente em diferentes ferramentas da rede (Orkut, Twitter, Fotolog, Flickr, Youtube). O MySpace, por exemplo, exibe diferentes cenas do filme. Também organiza-se pré-estréia exclusiva para internautas em São Paulo. Tanto que as pré-estréias que estão começando a pipocar nas capitais estão sendo promovidas por blogueiros de cada cidade. Para tentar organizar uma, é preciso entrar no espaço Projeções do filme, que está no blog.


Deixo agora o recado a todos os blogueiros do 1° Período de Comunicação:


Aproveitem esta oportunidade. Utilizem dessa ferramenta para promover! Seja um produto ou uma idéia. Não importa! Divulguem, escrevam, sejam felizes! E quem sabe algum cineasta não se inspira em suas viagens! hehehehe


Ah, caso interessem, deixo alguns sites de divulgação do filme:


nomepropriofilme.blogspot.com
www.myspace.com/nomepropriofilme
www.conradeditora.com.br (esse é para baixar o livro Máquina de pinball gratuitamente).


Grande Abraço!


Luciene Duarte Carvalho

quinta-feira, 26 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Um breve balanço da Comunicação

Olá pessoal! Para que a gente não se perca no turbilhão de novidades que nos foram proporcionadas neste primeiro semestre de 2008, resolvi fazer um breve apanhado dos avanços que já adquirimos este ano.

Conceitos de mobilidade, versatilidade e telefonia nunca caminharam tão juntos, então que tal falar das operadoras de telefonia móvel? E para começar vamos a uma informação recente: Pela primeira vez no ano, Vivo ganha mercado e Tim recua, diz a Anatel. Segundo dados consolidados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que incluem a incorporação da Telemig Celular pela Vivo e a Amazônia Celular pela Oi, a maior operadora celular do Brasil aumentou sua participação de 30,36% em abril para 30,45% em maio, mês da importante data do Dia das Mães para o varejo. Enquanto isso, a participação da TIM caiu de 25,85% em abril para 25,60% no mês passado. Apesar da queda, o grupo mantém a segunda posição no ranking mensal da agência. Já a Claro, do grupo América Móvil, manteve a terceira posição com participação inalterada em 24,75%. Na quarta posição, a Oi registrou oscilação positiva em sua participação em maio, passando de 15,03% em abril para 15,09% em maio.

Os italianos da TIM estão no calcanhar da Vivo e já conseguiram atingir pela primeira vez o tipo de liderança que vinha verdadeiramente perseguindo: é a operadora móvel mais rentável em serviços. Para isso, tem investido intensamente na qualidade e diferenciação dos produtos e serviços oferecidos, ao mesmo tempo em que busca desenvolver ofertas inovadoras e de baixo custo. É importante lembrar como citado acima, que é a primeira vez que a Vivo ganha mercado e isso só foi possível quando ela decidiu reagir adquirindo a Telemig Celular, operadora que possui qualidades que a destaca dos titãs com quem já se acostumou a duelar. Entre elas estão um alto grau de satisfação dos clientes com os serviços prestados, finanças equilibradas e uma marca de prestígio na sua área de atuação. E foi com a incorporação dos usuários da Telemig que a Vivo ampliou a liderança no mercado de celulares no mês de maio.

Outra grande empresa que vem se destacando bastante neste mercado e que atualmente tem trazido muitas novidades positivas para nós é a Claro. Ela anunciou que pretende fazer um investimento na sua rede 3G para aumentar a capacidade dos serviços de terceira geração oferecidos e revela inclusive que está tendo dificuldade para atender a demanda destes serviços. São, principalmente, duas as dificuldades que ela admite: a concentração de usuários em um mesmo local, o que faz a velocidade cair, e a falta de modem nas lojas da operadora e para resolver o problema, vai aumentar os investimentos previstos na rede e afirmou que o aumento já foi aprovado pelos acionistas. Outro grande fato é que assim como a operadora norte-americana AT&T, parceira exclusiva da Apple para lançar o iPhone nos EUA, a Claro foi ao encontro do suposto lançamento do iPhone com suporte a 3G e em maio, a América Móvil, controladora da Claro na América Latina, fechou o contrato com a Apple pelo gadget (o iPhone) na região.

E a Oi? Não poderia ficar fora dessa “briga” não é? Além da aquisição citada acima pela Oi da Amazônia Celular, que ampliou fortemente a cobertura de celular e pode agilizar o cumprimento das metas de cobertura de telefonia móvel, atualmente ela conta também com a Brasil Telecom em um negócio que girou em torno de R$ 8 bilhões logo quando foi feito. A Folha On-line em sua divulgação sobre a compra feita pela Oi citou que o mercado de telefonia no país teria uma nova configuração onde a nova Oi pode ter 29,6% do faturamento total das operadoras de telefonia fixa, celulares, banda larga e TV por assinatura, contra 29,9% da Telefônica/Vivo, 20,1% da Claro/ Embratel e 12,1% da TIM.

Não poderia deixar de falar também de um outro grande avanço que vem crescendo e que promete grandes mudanças no nosso cenário: a introdução da tecnologia VoIP (Voz sobre IP, é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um dos serviços suportados pela rede de dados). Baratear o custo das ligações e popularizar ainda mais os telefones móveis são transformações que o Voip vai fazer em pouco tempo e a NET ligada a todas essas atribuições introduz esse tipo de comunicação tão prático e barato.

Puxa, o período é curto, mas o avanço é longo! E quem sai ganhando com isso somos nós: consumidores e publicitários.

Minha intenção foi mostrar que parcerias, lançamentos e melhorias acontecem a todo instante e que, através de recursos publicitários cada vez mais inovadores, teremos capacidade de enfrentar o mercado.

Args, Marketing de Guerrilha, Comunicação 360º, entre outros. Ferramentas na mão e:

“MÃOS A OBRA!”.

Grande Abraço!


Luciene Duarte Carvalho

Comunicação no Contexto Contemporâneo

Telecom Itália Móbile

quarta-feira, 25 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Os desafios da comunicação

Meus caros amigos comunicólogos, mais uma postagem mais um sobre a atualidades. É Bill Gates saindo da Microsoft, é novo formato que vai substituir o MP3, é o menor botão que tem no mouse de "rolar" feito pela Apple, fora o I Phone 3G no Brasil......caramba esse mundo roda rápido de mais.

A mensagem é: Divirta-se esse é o seu mundo, publicitário. Hoje o publicitário é o cara que coordena, comunica, criativo......e principalmente atualizado.
As jogadas de mercado acontece o tempo todo, é um bombardeio de marcas e estratégias de divulgação de empresas o tempo todo.

O segredo do cofre, feito pela Microsoft aqui no Brasil, fabuloso como eles divulgaram o produto e a marca, mostrando a integração e praticidade de se usurfluir de seus produtos e serviços. Um exemplo pra gente seguir toda hora.

A Apple, num é em qualquer lugar que se estuda isso, como estudamos o mínimo que podemos fazer é estudar mais e mais as estratégias usadas pela marca, a massificação do produto tanto em numero quanto em qualidade, ela é um exemplo de formadora de opinião, que por meio de seus próprios clientes ela é divulgada.

E com novas tecnologias tudo está se adaptando e adequando, mas quem se adiquiri isso é o mercado e quem tem que ficar mais antenado ao mercado?(resposta nos comentários)*

É pessoal, o tempo passa rápido temos que ser mais críticos e atualizados possível, nosso sucesso depende disso básicamente depois basta cada um aprimorar-se

Abraços

Rapidinha
Publicitário não come, degusta o produto.
Publicitário não cheira, sente a fragrância.
Publicitário não toca, examina o design.
Publicitário não dá a resposta, cria outra pergunta.
Publicitário não conquista, persuade.
Publicitário não tem destino, tem target.
Publicitário não fala, envia mensagem verbal.
Publicitário não procura endereço, procura praça.
Publicitário não escuta, decodifica a mensagem.
Publicitário não tem idéia, tem brain storm.
Publicitário não recebe resposta, recebe feedback.
Publicitário não tem memória, tem repertório.
Publicitário não lê, decifra o código textual.
Publicitário não pergunta, faz pesquisa.
Publicitário não ouve música, ouve trilha sonora.
Publicitário não tem lista, tem mailing.
Publicitário não vê outdoor, vê mídia exterior.
Publicitário não dirige, faz test-drive.
Publicitário não falece, foi seu ciclo de vida que chegou ao fim.
Sabe por que na casa do publicitário não tem campainha?
R: Para que as pessoas batam palmas!

Felype Abreu Silva

*os 2 primeiros que acertar ganha um doce

terça-feira, 24 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Design na web na visão de Luli Radfahrer

É muito gostoso, pesquisar e descobrir novas áreas em nossa profissão, e exatamente por isso que resolvi dar uma olhadinha em um profissional que se destaca bastante na área de comunicação digital.


Galera o cara é fera, o nome dele é Luli Radfahrer, ele é pioneiro em designer digital no país e fundou uma das primeiras agências de comunicação digital, atendendo a empresas de grande porte, já foi vice-presidente de conteúdo de um portal de internet em Nova Iorque, fez doutorado em Londres, claro que são apenas alguns de seus feitos, mas o que lhe garante destaque alem de sua trajetória profissional, é a sua vida acadêmica. Ele é um dos pensadores mais inquietos com o tema no país. É autor de livros de designer digital e professor visitante do curso de pós-graduação em comunicação da Columbia University, de Nova Iorque. Ele é Ph.D. em Comunicação Digital pela escola de Comunicações e Arte da USP onde é professor há mais de dez anos. Enfim ele respira comunicação digital. E é exatamente por tudo isso que resolvi falar sobre ele.


A respeito de sua opinião sobre quais foram às mudanças mais significativas do designer que atua na web ele disse que o divertido de se trabalhar em uma área nova é que se torna veterano com pouquíssimos anos de experiência. Antigamente o designer tinha que conhecer algumas características técnicas como o numero de cores de GIF, um pouco de HTML, compressão de um JPEG, hoje precisa saber um pouco de Flash e CSS, não adianta simplesmente saber ilustrar. O que mudou muito foi à participação do usuário e as possibilidades de manipulação do conteúdo.


O novo cenário permite uma versatilidade ao usuário, ao mesmo tempo em que o obriga a planejar e modularizar seu trabalho. Os profissionais que trabalham com layout antes do surgimento dos computadores gráficos precisavam de muito planejamento. Hoje eles voltam a usá-los. Isso faz bem para seu senso de organização e melhor ainda para o consumidor final, que recebe um material que, alem de bonito e relevante, tem hierarquia gráfica.


Agora quando questionado a respeito da relação do design da web com o publico alvo de uma pagina e como ele deve se adaptar ao perfil da audiência relatou:


A base da comunicação é transmitir uma mensagem e isso só é feito quando os dois lados conseguem se falar. Se você não ouve seu publico, pode se comportar como alguém que já tem a resposta antes mesmo de ouvir a pergunta. Isso é arrogante e perigoso, por isso muitos “criativos” se comportam como crianças mimadas. Ele deve fazer o contrario: ouvir o que a audiência quer antes de projetar. Os exemplos estão nos sites mais populares do mundo: Amazon e Google. A primeira parece “adivinhar” o que você quer e o que pretende fazer depois de cada passo. O segundo é pratico e direto: não desperdiça o tempo do publico com firulas gráficas ou papo furado.


O perfil da audiência na internet vem mudando pouco a pouco, no Brasil a uma geração que cresceu com ela, o caso é o seguinte o design de internet vem incorporando essas mudanças?


Ainda é muito cedo para se dizer que o designer tenha efetivamente “entendido” o que pensa o usuário que cresceu com a web, ate porque tanto a tecnologia quanto suas aplicações têm mudado bastante. Uma das características mais importantes dessa mudança de comportamento esta na comunicação em geral, que não usa mais mouses, monitores, ícones ou arrobas para falar de um conteúdo digital: ela se concentra no conteúdo. Os botões e links dos web sites não parecem mais com botões de verdades nem teclas de computador, e ate a frase “clique aqui” esta começando a desaparecer. Essa é a mais evidente das mudanças: quando certas coisas não precisam mais ser ditas, pois são compreendidas por todos.


Quais as principais tendências do design de web contemporâneo?


Relevância - não adianta um web site ser bonito e não fizer sentido para seu publico.

Colaboração - interatividade é coisa do passado. O usuário quer contribuir alterar o projeto final, fazer parte. Essa é a força por trás dos verbetes da Wikipédia e dos comentários nos blogs.

Comunidade – o usuário quer cada vez mais colocar a mão na massa, não se acessa a internet sozinho. Todos os serviços digitais precisam permitir que ele atinja esses objetivos.


E quais as características de um design de internet bem executado e essas características podem ser deixadas de lado a favor da criatividade?


Acredito que a principal delas é a transparência. O bom design é como o tempero de uma comida. Ele deve contribuir para o conjunto geral, destacando o conteúdo e só chamando a atenção para se de profissionais específicos do mercado. Ainda no exemplo da culinária, um peixe bem feito é apreciado por todos e só cozinheiros repararam o uso criativo do coentro ou no tempo de forno. Um design que chame a atenção para se é como um prato muito apimentado ou sobremesa doce demais.


Para finalizar qual diferencial destaca um profissional mediano de um profissional que se destaca?


Existe um ditado que pondera: “você foi feito com dois olhos, dois ouvidos, um nariz e uma boca: portanto deve receber cinco vezes mais informação que emite”. O bom design para mim é aquele que, que além do conhecimento técnico e talento, tem a maravilhosa capacidade de ver e ouvir seu público, seu cliente, seu ambiente social. Esse é o que, com o tempo se destaca.


Caso se interessem pelo trabalho do Luli Radfahrer basta acessar: www.luli.com.br


Márcia de Araújo Pereira

POSTAGEM INTEGRADA

Telecom Itália Móbile e a “Guerra das Teles”


Olá, aqui quem fala é o Edson. Dia de postagem integrada. Hoje somos três que postamos juntos. Eu vou expor minha tese. A TIM (Telecom Itália Móbile) é pioneira no mercado de telecomunicação brasileiro. A operadora foi pioneira no lançamento da tecnologia EDGE no país e também nos serviços multimídia (MMS). Portanto, é uma empresa que está à frente em atuação e tecnologia.

A TIM foi pioneira ao oferecer o primeiro serviço de mensagens multimídia do Brasil, em outubro de 2002: o TIM Foto Mensagem. Em seguida, lançou o TIM Video Mensagem, primeiro serviço do gênero no Brasil, para gravação e envio por email de vídeos sonoros de até 40 segundos. Caminhando rápido e com objetivos fixos, a TIM está antenada no mercado e nos seu desenvolvimento. Enquanto empresas rivais como VIVO e Claro mal tem se mexido, a TIM busca ação, mobilidade, tem foco.

E reparem que a TIM não olhar apenas para a tecnologia. TIM Festival e Prêmio TIM de Música são sinais disto. A empresa aposta pesado em trabalhos que desenvolvam a sua imagem. Vejam que o TIM FESTIVAL atinge as massas, enquanto o Prêmio TIM de Música, pega outro setor de pessoas. Isto é foco! A TIM tem esta visão e sabe trabalhá-la. E é isto que a torna a melhor empresa do ramo de telecomunicações no Brasil hoje. O nome TIM é sinônimo de objetividade e foco!

Concordam comigo? Recomendo visitar o site da empresa, e reparar bem nas propagandas que surgem na TV. O recado da TIM sempre é bem direto e nítido, como tem de ser. Elementar meus caros, quem sabe o que dizer e como dizer, sabe o que pode esperar receber. Viver sem fronteiras é assim... Hehehe...

Bola pra frente. Um abraço e até a próxima...




Cordiais saudações! Agora quem toma a palavra sou eu, Adriano. Feito o primeiro momento do processo dialético, é minha vez de tomar a palavra e tecer uma antítese para a questão. A TIM não é pioneira no mercado de telecomunicações propriamente dito, nem no de tecnologia como um todo. A empresa apenas aproveitou-se de um momento de estagnação das demais operadoras e ganhou sua fatia de mercado. O que não quer dizer necessariamente que foi sua política focada que fez diferença.

Primeiramente, a TIM teve deveras um crescimento considerável nos últimos anos. Todavia, isto se deve ao timing da empresa, que se aproveitou de uma fragilidade das rivais de mercado. Foi algo circunstancial, e não podemos aproveitar disto para concluir a excelência da empresa.

A VIVO consolidou rapidamente sua liderança de mercado. Chegou a possuir mais de 50 % de share de mercado. Porém, estagnou diante disto. A Claro realmente disse para que veio na telefonia brasileira foi somente agora, já que largou na frente na implantação do 3G e da vendo da cobiçado iPhone. A Oi, que até então não havia sido uma grande rival para as demais, começou a investir mais pesado em promoções vorazes, trouxe a campanha contra a venda de aparelhos bloqueados, e adquiriu a Brasil Telecom, ganhando status e respeito de suas rivais. Estamos presenciando o começo da “Guerra das Teles”, e quem largou na frente, conquistando a cobertura nacional primeiro (a TIM), mudou de posição.

A TIM chegou a tomar a liderança de mercado da VIVO. E parecia mostrar potencial para fazer jus ao seu lema, e não ter fronteiras para o seu crescimento. No entanto, não é bem isto que está acontecendo atualmente. A VIVO acordou, restabeleceu-se, comprou a Telemig Celular, está investindo mais pesado em marketing, revisando seus planos, e simplesmente retomou sua liderança de mercado. A VIVO sim tem foco, pois chegou atrasada no quesito cobertura nacional, mas chegou para ser líder de mercado. E por ser a primeira empresa a investir mais forte neste mesmo mercado, a VIVO é a grande pioneira do mercado de telecomunicações. Interessante notar que o iPhone 3G está chegando, e será por meio da Claro (primeiramente), e em um segundo momento através da VIVO também (e neste ponto, o que houve com a TIM? Ficou para traz? É possível ignorar o mais fenômeno recente da telefonia mundial? Ignorar um produto Apple com potencial sem fronteiras?).

Podemos também recordar a onda de promoções com bônus incríveis para nós consumidores pré-pagos. As ofertas são cada vez maiores. Mercado que foi agitado pela Oi com suas promoções “Oi Ligador” e “Quem ama não bloqueia”. VIVO e Claro vieram no seu encalço. Porém, novamente, a TIM demorou a movimentar-se. É bom notar que ela não mais a empresa que mais cresce das quatro grandes da telefonia brasileira (posição que ela ocupou por um considerável tempo). Atualmente é a TIM quem tem estagnado. Todas as suas rivais abriram os olhos, e é bom a TIM perceber isto a tempo.

Vamos conceber o troféu de pioneirismo promocional para a Oi (“Oi Ligador” e “Quem ama não bloqueia”). O de tecnologia para a Claro (chegará primeiro com o iPhone). O de cobertura vai para a TIM (primeira a cobrir o território nacional). Todavia, “Oscar de pioneirismo em telecomunicações no Brasil” vai para a VIVO!

Oposição por contrariedade esboçada e defendida. Despeço-me. Um grande abraço, e logo estaremos de volta...



Oi pessoal. Aqui é a Márcia. A natureza verdadeira e única da razão se define segundo o processo racional que procede pela união incessante de contrários — tese e antítese — numa categoria superior, a síntese. Já que meus parceiros de blog desenvolveram suas linhas de pensamento, esboçando tese e antítese, eu vou extrair o que há de legítimo na argumentação de ambos e combiná-los em um ponto de vista mais abrangente e estabelecido. Mãos à obra!

Primeiramente isolemos um fato: A operadora foi precursora no lançamento da tecnologia EDGE no país e também nos serviços multimídia (MMS). Foi também a primeira a implantar cobertura nacional. Estes fatos desde já demonstram o pioneiro da TIM, posto que pioneiro não seja quem faz melhor, mas quem antecipa algo a ser feito. O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa traz a seguinte definição da palavra “pioneiro”: Diz-se de obra, serviço, iniciativa, idéia, etc., que se antecipa ou abre caminho a outros iguais ou similares. E neste ponto podemos perceber que a TIM abriu sim alguns caminhos na telecomunicação móvel brasileira. EDGE, MMS e cobertura nacional são passos que não podemos desconsiderar.

A TIM largou na frente nestes quesitos. Isto a diferencia das demais. Por ser uma empresa realmente focada em suas ações, a TIM soube utilizar adequadamente sua visão de mercado e o momento propício que vinha construindo-se. A estagnação de mercado realmente existiu, pois a VIVO encontrava-se confortável com sua enorme fatia de mercado, e a Claro ficava quieta, vendo o que acontecia. De início a Oi nem expressiva era. A TIM teve foco, percebeu o estado estacionário das rivais, atirando então várias setas no alvo. Interessante perceberem-se as propagandas veiculadas pela TIM na TV, sua idéia sempre marcante de liberdade, e o desapego com temas para as propagandas, acentuando exatamente a liberdade das mesmas. Outro fator é o site, que é muito segmentado, assim como as ações da empresa. A visão de segundo diversos a serem trabalhos de maneiras diferentes foi um dos fatores que mais contribuiu para a alavancada da TIM no crescente mercado de telecomunicação móvel no Brasil.

Mas nem só de rosas vive-se. A ideologia tão bem empregada pela TIM surtiu efeito, mas parece ter se esgotado em sua própria fórmula. O mercado realmente mudou. A VIVO acordou e reagiu. Reconquistou sua liderança de mercado e ampliou investimentos. A Claro também acordou, e começou a fazer investimentos mais maciços. O iPhone está chegando! A Oi cresceu. Sua política de promoções ousadas mexeu com o mercado; a aquisição da Brasil Telecom cria um gigante da telefonia brasileira, agora sim capaz de encarar TIM, VIVO e Claro. As coisas mudaram, e parece ser hora da TIM rever suas estratégias. A fórmula que deu certo antes, não vai demonstrar a mesma eficácia neste novo cenário. É a vez de a TIM abrir os olhos.

Recapitulando: o diferencial da TIM é a sua política de foco e segmentação, linha que a fez crescer muito diante da estagnação dos seus concorrentes. Porém, muitas coisas aconteceram nos últimos tempos (promoções cada vez mais incríveis, chegada da tecnologia 3G, corrida pelo lançamento do iPhone no Brasil, aquisições da VIVO e da Oi, etc.), e o cenário mudou. Por ser a única empresa brasileira na briga, a Oi conta com maior boa vontade do governo. Por traz de Claro e VIVO temos duas das mais poderosas empresas de telefonia móvel do mundo (América Móvil e Telefônica, respectivamente), o que permite as duas um potencial de investimento maior do que a TIM. Tudo mudou. Vamos ver se a TIM acompanha estas mudanças, e perceber sua capacidade de mexer com o mercado e aproveitar brechas. É à hora de perceber se existem fronteiras para a Telecom Itália Móbile.

Esta foi a nossa “postagem integrada”. Cada uma das partes de um todo que se completam ou complementam. Espero que gostem. Até mais!


Edson Medeiros
Adriano José Gonçalves
Márcia de Araújo Pereira

domingo, 22 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Os Mistérios do LOST Marketing



Aproveitando a postagem sobre o ARG vou dar uma pincelada no marketing feito pelo seriado LOST. Uma definição básica das várias que tem sobre o marketing é: "Marketing é a planificação e execução de um conjunto de atividades comerciais, tendo como objetivo final a troca de produtos, ou serviços, entre produtores e consumidores”.



O LOST revolucionou o marketing televisivo, geralmente as propagandas são básicas sem criatividade nenhuma e com pouco investimento. Com o seriado agora, esses tipos de anúncios estão com os dias contados, pois já que o maior objetivo de seriados, novelas, jornais..., são serem vistos pelo maior numero de pessoas possível, e com as estratégias do LOST viu-se que usar a criatividade é fundamental pra criar público fiel e de opinião, sendo que esse de opinião é onde o próprio publico fica fazendo a propaganda e convencendo os outros a assistirem o seriado, esse é o Marketing Viral.



O que as empresas televisivas mais querem é esse resultado, o LOST fez o seriado sair da televisão e passar para uma realidade alternativa, o ARG(Jogo de Realidade Alternativa). Depois do LOST Expirence, o seriado virou febre mundial, o resultado que esse tipo de estrategia teve foi espectacular, criando fãs do seriado de nível de loucos por lost e os que gostam de lost, mas todos fazem questão de fazer mais espectadores do seriado.



A estratégia deles foi criar, através de outros meios de comunicação, integração do publico com o seriado para que haja o entendimento certo da serie, se os espectadores não vissem os vídeos, estudos, sobre o LOST todos a partir da 3ª temporada iriam ficar perdidos e com outra visão dos mistérios de lost.



Logo a busca para descobrir os mistérios de lost foi como o tema do seriado, buscar desvendar os mistérios através do nosso dia-a-dia, para ter respostas mais concretas dos mistérios de lost. Ufa meio complicado , mas é isso mesmo os produtores de Lost trouxe um jogo para os fãs participarem porem os personagens são os mesmos, ou seja, o Lost é tomou posição realista.



Enfim, o Lost virou fenómeno e está cada vez mais popular, pessoas do mundo todo já pelo menos ouviram falar do seriado. A televisão é o mio principal que existe de divulgação, mas quem sabe usa-lo são pouquíssimos. Fiquem de olho aberto esse seriado promete um final espectacular, quem sabe esse final num vai ser para o publico desvendar. É possível, tudo do Lost é possível.




Felype Abreu Silva





quinta-feira, 19 de junho de 2008 Tags: 5 comentários

ARG... Já ouviu falar nisto?

ARG é uma sigla para Arternate Reality Games ou Jogo de Realidade Alternativa e é uma ação de marketing. A idéia trabalhada nos ARG’s é a seguinte: criar uma história fictícia que contenha algum enigma ou série de enigmas a ser desvendado e convidar seu consumidor para que resolva. É algo fantástico, pois mexe com o consumidor de uma forma bem diferente. Imaginem um RPG com traços mais realistas? Você sabe o que é um RPG, não é? São jogos interativos que mexem com a fantasia das pessoas. Você embarca em propostas de realidade fabulosas, solta a imaginação, incorpora personagens, faz disputas, segue mapas, têm poderes. Bem diferentes das formas de diversão atuais. Existem muitos tipos de RPG’s. hoje, ficaram famosos os que são online. Mas existem RPG’s que não precisam de internet ou computador. Já ouviu falar no desenho Caverna do Dragão? Sabia que existe um RPG muito famoso baseado nele? Pois é, pesquise que eu vou tocar o assunto em frente.

Um ARG parte do seguinte: fazer o consumidor interagir indiretamente com sua marca através de uma história em que ele participa se envolve e banca o detetive. Bom, já sabem como eu gosto do Sherlock Holmes (hehehe...), bancar o detetive é muito bacana. Mexe com a imaginação. Envolve. E este é o X da questão. Elementar, meus caros leitores. Envolver o consumidor com a marca tem sido o desafio das grandes empresas nos últimos anos. Fidelidade não faz mais parte do dia a dia do consumidor como em outras épocas. A solução então é envolver-se com o consumidor, e mantê-lo o mais próximo possível. Venda garantida? Não! Mas venda em potencial garantida. A venda é um outro passo. Como damos cada passo por vez, primeiro chamar a atenção do consumidor, despertar sua curiosidade e desejo, cativá-lo. E os ARG’s são fantásticos neste ponto.

ARG é novidade ainda aqui no Brasil e tem pouca gente ainda falando a respeito. O pioneiro foi o Guaraná Antártica com o Desafio GA. Era uma história ficticia envolvendo um pesquisador da Ambev que desapareceu em circunstâncias misteriosas. Supostamente por estar na pista para a fórmula secreta do Guaraná e envolvido com empresas americanas favoráveis à privatização da Amazônia. Os jogadores tinham que decifrar a escrita em código do pesquisador, que revelava pistas sobre seu paradeiro. O trabalho e envolvimento era tamanho que se precisava pesquisar em blogs e sites fictícios (criados especialmente para o ARG, parte do seu enredo), procurar pistas escondidas por todo o Brasil (como garrafas antigas de guaraná) e assim ir costurando pontas soltas, até comporem toda a história. O sucesso foi estrondoso e qualquer um podia participar. ARG’s são emocionantes. Emocionantes demais.

Tudo isto, e é só uma brincadeira (hehehe...). No meu tempo, brincávamos de futebol e carrinho. Meu filho vai brincar de ARG, um jogo publicitário, interativo e cativante. Como as coisas mudam! Portanto, fique de olhos abertos. Se você se deparar com alguma informação cifrada e misteriosa quando estiver navegando pela internet ou andando pela cidade, preste atenção. Você pode estar sendo atraído para o ainda pouco explorado mundo dos ARG’s...

Abraço! Até a próxima...

Edson Medeiros

quarta-feira, 18 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema

Em uma de minhas postagens, para mostrar as variadas formas de expressão, citei o teatro, arte onde é possível se observar com nitidez as ferramentas utilizadas para transmitir uma mensagem.


Hoje, com o intuito de partilhar com vocês mais um pouco da comunicação que vêm se integrando bastante no meu “roteiro” de vida, vou falar sobre a Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema do qual eu participei.


O renomado diretor Miguel Rodrigues (um dos diretores da novela Duas Caras da Rede Globo) veio até Belo Horizonte para dirigir esta oficina, que tem como objetivo difundir os conhecimentos básicos sobre o mercado televisivo e cinematográfico, que se encontra em expansão no Brasil e no mundo.


Todos os alunos no primeiro instante se sentiram “travados” diante das câmeras, mas com a oficina, que significa lugar onde ocorrem grandes transformações, foi exatamente isto que aconteceu. Tivemos a oportunidade de adquirir muitos conhecimentos como: criar intimidade com a câmera, desenvolver o trabalho em grupo, conhecer a linguagem técnica da TV, tirar vícios dos atores, aprender a trabalhar em ritmo de televisão, entre outros.


Este trabalho aconteceu dos dias 01 a 08 deste mês, no NET (Núcleo de Estudos Teatrais), onde participaram 90 alunos, divididos em turmas no período da manhã, tarde e noite. Tivemos além do diretor, o câmera Vinícius Costa e o diretor de edições Marcelo Viana.


Fiquei bastante surpresa ao descobrir e principalmente vivenciar as diferenças do teatro para a televisão. Se tiverem a oportunidade de observar, irão perceber que ao contrário do teatro que tem a necessidade de ser exagerado, corporal e verbalmente para passar sua mensagem, a televisão se resume a uma arma que é capaz de, sem palavras, transmitir o necessário: o olhar.
Além de passar sua metodologia de ensino através de exercícios práticos e gravações todo o dia, Miguel Rodrigues convidou ainda uma profissional bastante competente, Gabriela, que veio para como se diz o ditado: “fechar com chave de ouro”.


Com vários trabalhos também na televisão, hoje ela concentra suas energias no autoconhecimento do ator. Isso se explica, pois conforme apresentado 50% do ator atualmente é interpretação e os outros 50% é imagem. E esta imagem tende a crescer ainda mais, fazendo com que a essência deste ser “sensível” se perca em clínicas de estética (se é que vocês me entendem rs). Por isso a importância de Gabriela nesta oficina: nos mostrar que as técnicas no mercado televisivo são necessárias, mas nunca conseguirão substituir a alma do ator.


Espero que tenham gostado desta postagem tanto quanto eu gostei da oficina. Tive a oportunidade de conhecer um mundo novo, de ritmos acelerados, mas muito excitante. E o que me deixa feliz é saber que terei a oportunidade de transformar “teoria” em prática, pois o curso de Comunicação me proporciona isso. Ah, e não se esqueçam: conto com a ajuda de vocês!


Um grande abraço!


Luciene Duarte Carvalho

No Labirinto do Minotauro

Saudações! Convido-vos a abrir os olhos da imaginação, e embarcar comigo em uma nova viagem mitológica. Adentremos ao mundo dos mitos e lendas da Grécia Antiga, berço do pensamento mítico ocidental. Hoje vamos caminhar pelo labirinto do Minotauro. Vamos acompanhar Teseu nesta aventura, para depois lançar o “olhar publicitário” sobre a questão. Veremos novamente a riqueza analógica dos mitos.

Teseu foi um dos grandes heróis gregos. Mas vamos aos outros personagens do mito. Você sabe o que é um Minotauro? Vou explicar o que é, e porque é. Vamos para Creta. Lá vivia o rei Minos. Ele recebeu de Poseidon (em resposta a uma promessa) um magnífico touro sacrificial. Porém era um animal tão fabuloso que Minos decidiu guardá-lo para si. Como castigo, Afrodite (Deusa do amor e filha de Poseidon), fez com que sua rainha, Pasífae, sentisse pelo touro uma paixão monstruosa. Ela consumou esta paixão dentro de uma vaca oca construída para ela por Dédalo (o artesão-chefe). O fruto da união deles foi o Minotauro, um ser de corpo de homem e cabeça de touro, que se alimentava de carne humana. Inundado de vergonha, Minos fez com que Dédalo construísse um labirinto impenetrável. No centro do labirinto ele escondeu o Minotauro, fornecendo-lhe um suprimento de carne humana.


Atenas enviava regularmente sete rapazes e sete moças para serem devorados pelo Minotauro. Um dia, Teseu foi ao meio deles. Seguiu por escolha própria. Nosso herói era esperto, não iria enfrentar o perigo para simplesmente morrer. Muito pelo contrário, partiu em busca de glória. E preparou-se para isto. Tinha dois desafios: enfrentar o Minotauro (sobrevivendo ao confronto), e conseguir sair de um labirinto que fora criado para que ninguém conseguisse escapar. Por isso, Teseu levou consigo um novelo de linha para poder voltar sobre os seus passos e sair do Labirinto, e uma espada para matar o Minotauro.


Deixamos o mito por aqui. Vamos ao que realmente interessa. Comecemos pelo monstro: Minotauro. A palavra surge da união de outras duas (“Minos” e “touro”). Todavia, podemos dar um passo além e buscar outro radical de dentro desta palavra. Minotauro... Minos touro... Minos... Mino... Mina... Minar... Feita a derivação genética, vamos ao raciocínio. O labirinto é um símbolo para o efeito da utilização dos veículos de comunicação. Fato: a responsabilidade da comunicação é do comunicador! É quem emite a mensagem que escolhe o meio de propagação. E esta mensagem adquire significado mediante sua organização e veiculação nos diversos meios. O significado da comunicação é a resposta que ela gera! É interessante visualizar este caminho de quem emite até que recebe. As pessoas que recebem a mensagem precisam entendê-la. A responsabilidade de se expressar e fazer-se entendido é de quem emite a mensagem. Existe este “colóquio essencial” que subjaz a todo processo real de comunicação. Colóquio que não pode converter-se num solilóquio. Não podemos desmembrar o fluxo fundamental da comunicação.


O importante é não perder-se dentro do labirinto. Somente quem não encontra o caminho de volta das sendas da linguagem é que se depara com o Minotauro (minando a eficiência do ato comunicativo). Repito: a responsabilidade de fazer-se entendido é de quem inicia o processo de comunicação, emitindo uma mensagem. Não são os outros que têm o dever de me compreender, mas sim eu que tenho a responsabilidade de me permitir ser entendido.


O público alvo deve assimilar exatamente o que uma campanha quer transmitir. As formas de expressão empregadas devem ser acessíveis, pois se o que foi emitido não for devidamente compreendido a resposta recebida não será a desejada. O retorno sempre estará em acordo com a forma da mensagem enviada e sua subseqüente assimilação. Terceira Lei de Newton: Causa e Efeito. O que é enviado ao consumidor retorna em igual intensidade e sentido, porém com direção contrária. Envie descaso e receberá descaso. Expeça respeito e auferirá igualmente respeito. Este é um dos fatores que permite hoje se falar tanto em Marketing de Relacionamento. Se há uma causalidade imanente e latente ao mecanismo de compra e venda, é bom saber como customizar isto para otimizar resultados. O estabelecimento de uma relação é inevitável.


Em suma, falando a língua do consumidor nos aproximamos dele, e este é o caminho. Longe de labirintos impenetráveis e de monstros abomináveis. Permanece o exemplo de Teseu. Ciente do seu caminho e prudente o suficiente para saber como voltar atrás, no entanto, audacioso o suficiente para lançar-se rumo aos riscos. No cotidiano profissional, surgem Minotauros o tempo todo. O diferencial é se você enfrenta-os ou não...


Vale à pena meditar...


Fim da viagem. Obrigado pela companhia. E um grande abraço!


“VENCER SEM PERIGO É TRIUNFAR SEM GLÓRIA. QUANTO MAIS DIFÍCIL FOR A OBRA, MAIS BELO É O DESEMPENHÁ-LA.”

Antônio Frederico Ozanam


Adriano José Gonçalves

quinta-feira, 12 de junho de 2008 Tags: 8 comentários

A presença feminina na Web

Oi pessoal! Estavam sentindo a minha falta? Espero que gostem do que eu trouxe para vocês hoje.

As pesquisas já nos disseram várias vezes que a mulher no mercado de trabalho se destaca a cada dia. Agora é a vez de se posicionarem também no amplo mundo virtual. E para nós publicitários a melhor notícia: a oportunidade é fantástica e a porta está escancarada.
Felizmente a Internet hoje deixou de ser preferencialmente masculina e a presença feminina vem crescendo a passos largos como aponta uma pesquisa feita pelo Ibope/NetRatings: nos últimos dois anos enquanto a média de evolução da Internet residencial foi de 75%, apenas 61% são de homens, enquanto 93% são mulheres. Se fora do universo on-line, já é comprovado o consumismo feminino, dentro dele não poderia ser diferente. A compra em lojas virtuais é uma característica que cresce bastante no interesse delas. São práticas e inteligentes! Suas escolhas vão desde comprar passagens de avião, livros, cds, roupas, entrar em sites femininos, atualizar seu blog, até fazer transações financeiras.
Mas elas não param por aí. Invadem também outros espaços na Internet antes reservados, na teoria, para o homem e começa a superar o sexo masculino na produção de conteúdos. E por falar em conteúdo olha aí: segundo um estudo, entre os usuários web de 12 a 17 anos, 35% das meninas postam em blog, enquanto apenas 20% dos meninos blogam.
Além da aquisição de novos conhecimentos, ela também utiliza o mundo virtual na busca de facilidades para o seu dia-a-dia e principalmente que possa ajudá-la como mãe, profissional e mulher. Alexandre Canatella, CEO, ou seja, diretor-geral da e-Mídia e criador do Portal Vila Mulher, justifica a expressiva audiência feminina em sites de relacionamentos: “Elas querem ser ouvidas”. Porém elas acessam mais sites de informação e notícias do que os homens. Esta crescente presença web da mulher está fazendo com que grandes companhias desenvolvam conteúdos voltados exclusivamente para elas e isso tende a crescer como eu já disse no início. Boticário, Unilever, entre outras estão criando ações específicas para atingir essa fatia cada vez maior da Internet. Estão deixando de lado ações consideradas cansativas pelos consumidores, como banners e pop ups e estão criando campanhas criativas com foco nas mulheres.
O primeiro portal no Brasil com este objetivo foi o Bolsa de Mulher, da empresa Ideianet, criado no ano 2000. A idéia é ser mais do que um espaço de conteúdo, mas oferecer também uma rede social voltada para o universo feminino. Elas ainda podem desenvolver o seu próprio contento, criar páginas pessoais, postar fotos, comentar e deixar recados.
Em março, a e-Mídia inaugurou mais um produto voltado para as mulheres: o Vila Mulher. Acessando o portal é possível cadastrar fotos de roupas e criar estilos, calcular quanto consumiu de calorias em cada refeição, compartilhar dúvidas sobre relacionamentos, entre outros interesses. A temática desses portais visa preencher um espaço ainda quase vazio no mercado. É possível perceber que publicitários inovadores têm vantagem competitiva quando abrem um canal com as mulheres.
Portanto galera vejam aí mais uma grande possibilidade para nós! Segue abaixo os portais citados. Visitem!

Um abraço
Luciene Duarte Carvalho

quarta-feira, 11 de junho de 2008 Tags: 5 comentários

A Guerra Mundial de Mercado

Amigos comunicólogos, a guerra está declarada de vez no mercado tecnológico.

Podemos comparar de forma supérflua a Apple com a Alemanha nas Guerras mundiais, mas comparar com relação ao grande domínio que a Alemanha tinha na Europa.



Porque dessa comparação? Nós como sabemos a Apple ela domina esse mercado de produtos High Tech(alta tecnologia), ela tem a fama de ser a melhor e eficiente e também que tem os menores produtos do mundo, ou seja a Apple é Tudo de bom do Mundo tecnológico.



Só que como começou a atingir o mercado mais popular, pelo menos estão querendo passar o seu target para países subdesenvolvidos, começou a tocar no calo das empresas mais populares como a Nokia. O novo IPhone saiu essa semana e tá muito melhorado inclusive em seu preço que reduziu absurdos, e prevendo lançamento para o mercado brasileiro. A Nokia lançou também o seu produto com muitas qualidades até superior ao do IPhone só que a Apple surpreendeu a todos quando lança o preço menor que o do produto anterior que tinha menos tecnologia, assim acabou deixando o IPhone mais popular e o produto da Nokia ficou como um produto de Classe A.



Porém veio um Comandante de ação contraria do domínio da Apple que desbancou a imagem da Apple. Lembra dessa frase"também que tem os menores produtos do mundo", pois é ou melhor, não é mais, a HP(Comandante citado) lançou o menor notebook do mundo desbancando o Book Air da Apple tanto em tamanho quanto em Hardware(parte física dos computadores).



Aconteceu o impossível, o que na segunda guerra todos duvidaram que iria acontecer a derrota da Alemanha, aconteceu que alguém desbancou a Apple. E fez pelo menos o serviço direito que ainda colocou um desafio pra Apple de integrar um leitor óptico(leitor de cd/dvd) ao seu Book Air, esse é o fator diferencial, alem do tamanho, do Notebook da HP.



A Apple é claro que não perdeu a guerra tá fortíssima, apenas sofreu um beliscãozinho, nada mais.Como é bonito esse meu mundo High Tech


Felype Abreu Silva