quarta-feira, 18 de junho de 2008 Tags: 4 comentários

Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema

Em uma de minhas postagens, para mostrar as variadas formas de expressão, citei o teatro, arte onde é possível se observar com nitidez as ferramentas utilizadas para transmitir uma mensagem.


Hoje, com o intuito de partilhar com vocês mais um pouco da comunicação que vêm se integrando bastante no meu “roteiro” de vida, vou falar sobre a Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema do qual eu participei.


O renomado diretor Miguel Rodrigues (um dos diretores da novela Duas Caras da Rede Globo) veio até Belo Horizonte para dirigir esta oficina, que tem como objetivo difundir os conhecimentos básicos sobre o mercado televisivo e cinematográfico, que se encontra em expansão no Brasil e no mundo.


Todos os alunos no primeiro instante se sentiram “travados” diante das câmeras, mas com a oficina, que significa lugar onde ocorrem grandes transformações, foi exatamente isto que aconteceu. Tivemos a oportunidade de adquirir muitos conhecimentos como: criar intimidade com a câmera, desenvolver o trabalho em grupo, conhecer a linguagem técnica da TV, tirar vícios dos atores, aprender a trabalhar em ritmo de televisão, entre outros.


Este trabalho aconteceu dos dias 01 a 08 deste mês, no NET (Núcleo de Estudos Teatrais), onde participaram 90 alunos, divididos em turmas no período da manhã, tarde e noite. Tivemos além do diretor, o câmera Vinícius Costa e o diretor de edições Marcelo Viana.


Fiquei bastante surpresa ao descobrir e principalmente vivenciar as diferenças do teatro para a televisão. Se tiverem a oportunidade de observar, irão perceber que ao contrário do teatro que tem a necessidade de ser exagerado, corporal e verbalmente para passar sua mensagem, a televisão se resume a uma arma que é capaz de, sem palavras, transmitir o necessário: o olhar.
Além de passar sua metodologia de ensino através de exercícios práticos e gravações todo o dia, Miguel Rodrigues convidou ainda uma profissional bastante competente, Gabriela, que veio para como se diz o ditado: “fechar com chave de ouro”.


Com vários trabalhos também na televisão, hoje ela concentra suas energias no autoconhecimento do ator. Isso se explica, pois conforme apresentado 50% do ator atualmente é interpretação e os outros 50% é imagem. E esta imagem tende a crescer ainda mais, fazendo com que a essência deste ser “sensível” se perca em clínicas de estética (se é que vocês me entendem rs). Por isso a importância de Gabriela nesta oficina: nos mostrar que as técnicas no mercado televisivo são necessárias, mas nunca conseguirão substituir a alma do ator.


Espero que tenham gostado desta postagem tanto quanto eu gostei da oficina. Tive a oportunidade de conhecer um mundo novo, de ritmos acelerados, mas muito excitante. E o que me deixa feliz é saber que terei a oportunidade de transformar “teoria” em prática, pois o curso de Comunicação me proporciona isso. Ah, e não se esqueçam: conto com a ajuda de vocês!


Um grande abraço!


Luciene Duarte Carvalho

4 Response to Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema

Anônimo
24 de junho de 2008 às 09:48

Oi Lu...
Tudo bem sumida? hehehe...
Muito bacana você dividir conosco mais uma vez a sua experiência com interpretação.
Mais uma vez surge a questão da comunicação nas suas manifetações diversas.
Mais adiante você poderia voltar ao tema e aprofundar mais sobre suas impressões desta oficina. O tema é muito rico. Vale a pena!

Anônimo
24 de junho de 2008 às 14:52

Olá garota!!!
Estamo conhecendo o lado luciene de viver neh...hehehehe
Legal mesmo, a integraçao que a comunicação tem com o divesos eventos e culturas.
Cultura é tudo na sociedade de hoje
vlw
abraços!!!

Anônimo
24 de junho de 2008 às 19:34

Interpretação é muuuito gostoso, é uma das mais deliciosas terapias e formas de comunicação é universal em qualquer lugar se vc faz direitinho é compreendita a prova clara de que não precisa apenas de palavras para demostrar para os outros o que quer passar

Anônimo
29 de junho de 2008 às 22:22

OLÁ Lú!
Comunicação é cultura. Portanto você é comunicação. Interpretar é algo mágico (já fui bom nisso, he he he...). acredito que essa união possa ter tamanha eficácia para a nossa profissão.
Valeu e espero vê-la pelos palcos da vida.

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