Porque será que poucas pessoas são boas demais e outras de menos? Se observarmos bem aqueles que têm sucesso, não foi por acaso tem toda uma vida por trás de tanto êxito.
Certa vez tive em contato com uma frase muito interessante que dizia “Se você não tem um diferencial não entre em uma competição” (Jack Welch).
Então, a primeira pergunta a si fazer é: quais são meus diferenciais? Antes de me preocupar em recitar um currículo legal, que tal me preocupar em como anda o brilho dos meus olhos, o meu humanismo, o meu espírito de servir ou se meu estilo de vida esta equilibrado.
Olha que bacana esta definição de sucesso: realização progressiva de objetivos pessoais valiosos e predeterminados. Precisaríamos de algumas paginas para decifrar cada uma dessas palavras, por hora vou ficar com algumas definições que a meu ver nos leva ao sucesso.
Desejo. Um desejo ardente surge quando você tem clareza do seu propósito de vida. O desejo incendeia sua alma e seu coração e o põe para agir quanto maior for o seu descontentamento com o estado atual.
Determinação. Originária do desejo e passo inicial da persistência, a determinação diz que você não pode parar que tem de lutar até o fim para fazer seus objetivos acontecerem.
Disciplina. É a educação da vontade. É a prova que você dá a si mesmo de que é você quem está no controle, não as suas emoções.
Foco. Quando você clareia o propósito e acende a chama do desejo, você precisa de concentração. Lealdade dividida mina as suas energias, desativando você do seu objetivo.
Flexibilidade. Objetivos centrais e valores são inegociáveis. Todo o restante é passível de revisão. Pergunte- se: Isso fará uma diferença daqui a um ano? Se a resposta for não, ceda imediatamente e deixe suas energias concentradas em um propósito de valor.
Rapidez. O ciclo de vida dos produtos e da inovação está sendo reduzido drasticamente a cada dia. Ser ágil na tomada de decisões e nas soluções de problemas do cliente é essencial para o sucesso.
Parceria. Sem parceria não há negócios, sem negócios, não há riqueza, nem abundância, nem sucesso. Parceria exige reciprocidade, objetivos comuns, confiança e complementaridade.
Uma questão muito importante diz respeito à concentração. Profissionais que dispersam perdem o rumo, habitam a zona da mediocridade e são alijados do mundo produtivo.
Os maiores músicos passam horas praticando todos os dias, passando e repetindo exercícios básicos, aprendendo e polindo suas técnicas. Eles se recusam a permitir que qualquer coisa interfira em seus horários de pratica. O famoso pianista do inicio do século XX, Ingnace Paderewski, disse certa vez, durante uma entrevista: “Se eu deixo de praticar um dia, eu ouço a diferença. Se deixo de praticar por três dias, meus amigos percebem a diferença. Se deixo de praticar por uma semana, o mundo saberá.”
Ao passar por um local onde o pessoal (feirantes), usa aos domingos para a prática de vendas diversas (famosa feirinha no bairro Nova Cidade), pude notar uma sensível diferença em observar estratégicas e formas de convencimento usadas pelos feirantes a fim de atrair consumidores em busca de seus produtos.
Coisas anteriormente óbvias como vendas, desde de uma cerveja até a uma galinha (caipira e viva), feirantes travam uma “guerra” árdua em pró de atingir seus objetivos (vender, vender e vender).
Após alguns meses de curso (comunicação), notei que a visão e analise feita por mim mudou significamente e em todos os sentidos. Passar a observar o cotidiano dos acontecimentos e o comportamento das pessoas em relação ao comércio virou algo rotineiro e necessário para a construção de uma analise mais aprofundada e para um melhor embasamento profissional.
Ao observar o comportamento dos feirantes e ao comparar com o comportamento dos consumidores é visível notar a visibilidade dos feirantes e o conhecimento desses em relação aos consumidores e produtos. Prova disso, se constata na preocupação dos feirantes em proporcionar condições cada vez mais criativas, diversificadas e favoráveis aos consumidores que retribuem de maneira satisfatória aos anseios dos feirantes.
Com muitos produtos semelhantes (até no preço), a abordagem diferenciada é que traz consumidores que ao buscar seus produtos ou até por passar no local mesmo sem pretensão de compra, muda seu perfil e acaba comprando o produto.
O que antes parecia ser um ato de sorte ou de coincidência em minha visão prematura e sem nenhuma pretensão analítica sobre sucessos e fracassos dentro do contexto de vendas dos feirantes, hoje passou a ser um “signo” com significante e significação expressiva sobre determinado tema.
Assim, vejo que até de forma inconsciente ou sem um aparato técnico, o resultados dos objetivo dos feirantes está interligados à ações de planejamentos estratégicos que aliado ao conhecimento, experiência, criatividade, relacionamento interpessoal e uma visão analítica dos signos (semiótica), são de fundamental importância ao resultado final.
Não é por acaso que determinados feirantes usam como estratégicas um grito diferenciado, ou porque determinada barraca de cor azul vende mais que a do lado de cor preta, ou que a maioria proferem os salgadinhos da “Dona Iolanda”. E que tão observar que enquanto a maioria expõe as roupas à venda no chão, uma feirante armou uma barraca e suas roupas ficam penduradas em cabides (uma loja ao ar livre).
É fantástica tais observações e magnífico que os consumidores passam a ser fieis aos idealizadores de idéias inovadoras consumindo seus produtos e fazendo propagandas dos produtos e serviços prestados.
Ir a feira passou a ter um novo significado, sem dúvida é um grande laboratório como tudo ao nosso redor que a medida em que se aprofunda os estudos, mais significação passa a ter em nosso novo mundo, o fabuloso e infinito mundo da comunicação.
A Grécia do período áureo, do século de ouro de Péricles, nos deu um modelo ideal de convivência em sociedade. Os gregos falavam em “demokratía”. Uma espécie de soberania popular. Todavia, hoje democracia soa dicotômico. Soberania popular? Existirá realmente?
Primeiramente, o que é um governo democrático? Alguns dizem que é a soberania que emana do povo, ou que a ele pertence. Talvez seja o sistema político que se adapta aos interesses do povo. Então democrático é aquilo que convive harmoniosamente com todas as classes sociais. Mas isto acontece?
Seria o nosso sistema democrático uma idealização? Talvez recordação de períodos sublimes do passado, hoje presentes apenas em pensamento? É indubitável a sensação de que a democracia não está funcionando. Por que é assim? Tem que ser assim? Faz parte da soberania popular?
Os estadistas são representantes do povo. Nós os indicamos. Os elegemos. Sem o nosso aval, nada são. Afinal, o Brasil é uma democracia, e quem manda é o povo. Não é? Tentam nos fazer acreditar nisto. Na realidade, estamos condicionados até os pescoços. Compram nossas crenças com vãs esperanças e elaboradas jogadas de marketing. E nós, temos consciência imediata disto?
As pessoas vivem em sociedade. Esta convivência engendra uma consciência coletiva. Existe um instinto coletivo social inato, que desperta através das relações interpessoais. Porém, é tão maltratado, tão influenciado e persuadido, deveras manipulado, que se perde dentro de um caldeirão de pulsões e futilidades. Triste época a nossa: aprendemos a ler e escrever, para não aprender a votar! Sem contar os que aprendem, para logo após, esquecer. O analfabetismo político é muito denso, quando nos aperceberemos disto? Quando nos tornaremos cônscios da situação em que vivemos? Do poder de nossas escolhas?
Esquecemos que tudo o que é político (do grego “politikós”), é próprio da “polis” grega, da “civitate” latina, das cidades brasileiras. O político representa a cidade (o homem é um ser político, já dizia Aristóteles). A cidade é o recinto do povo. Logo, o político representa o povo. E se representa, merece atenção do mesmo. O futuro da sua cidade, o seu futuro, ele é mensurável. E tem a extensão do seu voto. Vale tanto quanto ele. É importante ter consciência disto.
Aqui é oportuno citar o Código Eleitoral: “Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas.”(Art. 2º)
“Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome”. Eis um princípio democrático. No entanto, é preciso que o povo o conheça e faça-o valer, que lute por ele. Não podemos acatar uma democracia utópica. Se a soberania é popular, ela tem que atingir o povo. Na verdade, em termos de Brasil, nos últimos anos algumas coisas realmente melhoraram. Só que ainda é pouco perto do que pode e/ou deve ser. Não podemos permanecer uma pátria de analfabetos políticos para sempre. Quinhentos anos se passaram, e onde está a consciência política? Nosso consciente social coletivo não pode continuar recalcado. Este poder emana do povo não pode ter outra fonte que não o povo. E o próprio povo deve regulá-lo.
A “demokratía” pertence aos gregos. Construamos a nossa democracia, brasileira e real. Caso contrário, queimemos todos os livros de economia e ciência política que versão sobre o assunto, pois se não atingir efetividade real, este modelo não passará de uma atualização da civilização imaginada por Thomas Morus (e será mais adequado mudar o paradigma). Uma Utopia (do grego “ou” + “topos”, a negação de um lugar, ou seja, em lugar nenhum). Será este o propósito da democracia? Apontar para lugar nenhum? A resposta pertence ao tempo, e às escolhas de um povo, consciente ou não...
Comparar os recursos dos dois programas é complicado, pois olhando pela parte de Artes Gráfica o que importa é o resultado final, que vai para a impressão. Mas o Illustrator está à frente pois mantém recursos digamos que assim básicos dos programas da Adobe, por exemplo: Filtros e Camadas, e as camadas fazem a diferença, o Corel até tem camadas mas não tem a praticidade igual a do Illustrator.
Visando o mercado de Artes Gráfica, o Corel é o mais aceito pois é como se fosse o programa básico de todas as empresas, mas isso é reflexo de que há pouco profissionais que mexem com o Illustrator e outros tipos de arquivos como por exemplo o PDF. Isso é fato no país todo, apenas grandes centros urbanos que apresentam tais profissionais e empresas mais qualificadas.
O Illustrator por ser um programa recente de vetorização a sua usabilidade ainda é pouca com relação ao Corel que está no mercado desde 1989, mas o programa da Adobe está tendo uma aceitação enorme no mercado profissional e até mesmo o não profissional.
Outro fator que o Illustrator se destacou foi com o seu desempenho, que quase não trava ou até mesmo nunca trava igual o Corel. Isso pode ser visualizado quando no Corel Draw você vai fazer um simples efeito de marca d'água em alguma logo por exemplo.
O Corel você faz isso tranquilamente mas se fizer usando a transparência com um objeto em cima da logo, tem o efeito final excelente, mas se for fazer a impressão o Corel não entende como tudo um único objeto aí sai duas cores na parte onde tem o objeto com transparêcia, ou seja o programa é considerado burro.E pode usar também o Power Clip mas a qualidade não fica agradável, e com o Illustrator basta apenas reduzir a opacidade da logo, ficando perfeito a marca d'água e de forma bem mais simples.
Apesar de tudo quem domina um dos dois programas sempre consegue realizar o trabalho proposto de forma excelente, isso é de cada um, pois a dominação de algum programa os defeitos e vantagens do programa são sanados e usados de forma sempre ter criações fabulosas nesse mercado que cresce e que sempre tem novos recursos para ter um resultado final comum.
Ser suficiente artista é ter capacidade de desenhar a imaginação. A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação envolve ao mundo.
Você já assistiu ao filme Tróia, uma mega produção do cinema recente, com Brad Pitt no papel de Aquiles? Qual o olhar que você lançou para este filme? Pode enxergar o longa-metragem por detrás do filme? A trama subjacente a história? Foi um roteiro interessante, que revela uma temática semiótica das mais interessantes. Os relatos da guerra são famosos. Dois livros célebres têm-na como tema. A Ilíada de Homero conta a guerra, e centra-se na ira de Aquiles. Virgílio argumenta sobre a guerra em passagens de sua epopéia Eneida, contando o que aconteceu com os troianos após a derrota, e mostrando a saga de Enéias, último herói troiano. Todavia, o relato de Virgílio é mais recente. Data do período áureo das letras romanas. Homero provavelmente nasceu em 850 a.C., e é ele então uma fonte primária dos acontecimentos. O que sabemos da guerra é que ele deve ter acontecido em meados do século XII a.C..
Neste período, o mundo era tomado por cresças múltiplas (quiçá ingênuas). Acreditava-se nas mais diversas divindades que regiam todas as coisas. Existia um Deus diferente para cada objeto. Estes deuses regiam o destino das pessoas. A qualquer momento as Parcas podiam cortar o fio da existência singular de qualquer indivíduo. Todos estavam à mercê do Olimpo...
Deixando estas informações de lado, vamos nos deter em alguns signos que são muito ricos. Primeiro, o questionamento magno oferecido por esta visão de Tróia. Em momento algum o filme mostra deuses governando o destino. Na verdade, há questionamento a respeito da efetividade divina sobre o que acontecerá com as pessoas. A vontade dos deuses, tida como onipresente e soberana é posta em xeque. Isto é forte principalmente nos dois personagens mais intensos da trama: Aquiles e Heitor.
Certa penumbra filosófica paira sobre Aquiles durante todo o filme. A fúria de Aquiles é histórica (“Cantai, ò Deusa, a fúria de Aquiles”; assim começa a Ilíada de Homero). A ira do guerreiro implacável é mítica! Mas o personagem é enriquecido com indagações sobre as crenças e atitudes comuns para a época. O Aquiles do filme foi humanizado, vê mais longe do que o personagem homérico. As causas que moviam pessoas e reinos eram insuficientes para Aquiles. Um homem cujo crédito em si mesmo tornava desnecessária uma multiplicidade de deuses. Se houvesse um Deus para Aquiles, seria a lâmina de sua espada. Era ela (aliada a sua habilidade com a mesma) quem decidia sua vida ou morte, e não algum ser maior que olha tudo de fora.
Deuses não lutam guerras! Por isto, Aquiles não os teme. O implacável herói tem tanta consciência sobre suas convicções que em uma das cenas mais interessantes do filme, o mesmo arranca a cabeça de uma estátua do Deus Apolo com sua espada. Heitor vê a cena. E se interroga muito sobre o acontecido. Apolo viu sua estátua ser decapitada. E não reagiu. Por quê? Serão suficientes as crenças de que o destino das coisas e pessoas é regido por divindades invisíveis?
Heitor torna-se signo da mutabilidade da qual uma crença é alvo. Afinal, se Apolo não reagiu a uma violência contra uma imagem sua, por que reagiria por outros motivos? Se o Deus não cuida de si mesmo, cuidará dos outros? Heitor percebe a fragilidade da crença manifesta por todos (do senso comum). Apolo decidirá realmente o futuro de Tróia? É sábio por o futuro de um povo nas mãos de um Apolo que não reage diante de um simples homem?
Mas voltemos a Aquiles. O herói desafia o destino. Na cena de mais próxima referência a uma divindade, temos Aquiles conversando com sua mãe. Sabe-se que Aquiles era filho da deusa Tétis. Ela aprece em uma cena anunciando o destino do filho. É sugerida a divindade, porém apenas implicitamente. Curioso, quando consideramos que a Ilíada é repleta de intervenções divinas, com os Olímpicos participando ativamente da guerra. No entanto, Tróia não é um longa-metragem sobre a soberania dos deuses. Tróia é um drama, ou antes, uma epopéia sobre a tragédia humana. Um episódio patético da vida de um homem: Aquiles...
A cólera de Aquiles é o motivo central do filme Tróia. O furor de um herói que escolhe ele mesmo o seu destino. O objeto do signo de destino não são os deuses. É antes, o ímpeto de Aquiles (herói que em momento algum da Ilíada é retratado como monstro, mas que aparece no filme como traços marcadamente humanos). Sua fúria determina suas escolhas. O herói grego tem ciência acerca do quebrantamento de seus adversários. Eles crêem no destino – Aquiles não. Crêem em diversos deuses – Aquiles desafia as divindades. O herói grego percebe que o interpretante dos signos destes deuses é hipotético (deuses não lutam!). Aquiles confia em sua espada, em sua destreza e em sua cólera. Assim o destino é edificado em cada batalha...
Pintura magnífica de um filme que tenta mostrar uma realidade humana redesenhada a partir das páginas míticas da Ilíada. Mesmo com cenário e personagens recriados, ao filme subjaz uma riqueza de signos maravilhosa. A fúria de Aquiles é o signo dos homens que se encontram diante de uma ambigüidade elementar: tomam as rédeas do próprio destino, ou as jogam nas mãos de outro ser. Guiar ou ser guiado, eis a questão! A lição derradeira do filho de Tétis é que a glória atingida com suor próprio está acima de qualquer conquista.
“Vencer sem perigo é triunfar sem glória. Quanto mais difícil for a obra, mais belo é o desempenhá-la.” (Antônio Frederico Ozanam)
Os blogs estão na moda hoje em dia aqui no Brasil, mas os que realmente atendem às espectativas da nova concepção da Web 2.o, são poucos. Segundo pesquisas o Brasil nesse quesito está em amadurecimento diferente dos blogs ingleses que já estão em um nível muito avançado, em que eles atingiram o ápice dos ideais da Web 2.0.
O problema está voltado para a falta de dados mais prescisos e padronizações geral no setor, no Brasil cerca de 200 mil blogs são registrados no BlogBlogs, mas no Brasil devem ter em torno de 2 milhões de blogs, sendo que são poucos os ativos e os que tem assuntos que não dizem a respeito a internet e tecnologia, considerados como glichês dos blogs. Não tem como de ter dados específicos a respeitos de quantidade de blogs, pois muitos provedores omitem dados por isso esse é um dos problemas enfrentados pelo o tardio amadurecimentos do sistema brasileiro.
Uma característica promocional em que envolve os blogs sendo como de festeiros e fotos, para a divulgação de tais eventos, gera um atraso nesse amadurecimento, porque o conceito dos blogs gira em torno de trocas de informações, compartilhamento de dados, e não em um idéia superficial como de festas e brindes, isso se dá por causa da alta procura de cash $$ envolve grana...infelizmente.
O que tinha que ser mudado é a cabeça dos blogueiros, saírem da idéia da Web 1.0 e entrar no ramo da integração, ações em mídias sociais, disseminam muito rapidamente na internet, gerando fenômenos, causas, conssequencias para empresas de forma impressionante, quem vêm investindo pesadamente nisso é a Intel e a Natura com cases muito conhecidos por aí.
É assim infelizmente aqui tudo engatinha pro muito tempos mas sempre tem os que querem como nós mesmos do Comunicólogos, estamos sempre abordando todos os ramos que temos conhecimento sempre relacionando com a responsabilidade e dados precisos.
Obrigado pela a atenção, abraços!!!
"A força não provém da capacidade física, e sim de uma vontade indomável" (Mahatma Gandhi)
Qual a evolução das novelas e porque continuam fazendo sucesso?
Resposta 1:
A novela se iniciou na televisão apartir do sucesso que fazia no rádio, como era programa de maior audiência, a TV Tupi aproveitou da situação. Sem experiência em novelas, a Rede Globo copiou as novela mexicanas, para posteriormente criar seu próprio padrão de novela brasileira. Ela faz grande sucesso em horário nobre, que tem três estilos de novelas diferentes voltadas para públicos diferentes.
As novelas fazem sucesso pois a TV é um meio de comunicação que atinge o maior público. Mudanças aconteceram, mas grande parte dos consumidores continuam assistindo as mesmas programações.
O sucesso das novelas se deve ao padrão de excelência que a Globo atingiu, onde a qualidade das novelas faz com que a mesma, consiga até exportar as novelas.Além disso o público alvo da TV brasileira atinge a todos, o que faz a TV aberta ter um grande índice de audiência.
Autores: Angélica Guimarães, Beth Reis, Mariane Silva e Vandir Cunha
Resposta 2:
A Globo manteve a estrutura básica da sua grade de novelas: 18:00h novelas geralmente de época; 19:00h novelas com doses humorísticas; 20:00h novelas com enfoque dramático. Com esse contexto a Globo conseguiuemplacar as novelas no cotidiano da maior parte dos brasileiros. Todavia, desde a produção do documentário " Muito além do cidadãoKane", algumas coisas mudaram.
As novelas que outrora apresentava roteiro fechado, começaram a serem escritas comtemporâneamente à sua exibição. Temas cotidianos começaram a ser cada vez mais presente nas novelas globais. Outro desfoque é que algumas delas passaram a ter enfoque psicológico mais evidente, abordando questões como: alcolismo, drogas, tabagismo, violências, patologias, etc...Interessante também salientar o surgimento do marketing inteligente inserido nas novelas (merchandising).
A Globo já começou a inserir grandes marcas, sendo vendidas e anunciadas no decorrer da trama de suas novelas.
Autores: Adriano, Edméia, Edson e Isabela Vieira
Resposta 3:
A TV sofreu grandes influências e inovações, o que acarretou a evolução das telenovelas de uns anos para cá! As primeiras novelas não tinham tanto poder de influência sobre a massa como as de hoje, além disso os enredos não abordavam temas polêmicos e reais, como acontece atualmente.
Elas servem também como uma forma de manipular a massa, desviando a atenção da massa de problemas e situações reais do país, ao mesmo tempo que enfocam os temas que trazem discussão e fazem o telespectador refletir.
Autores: Ana Carolina Melo, Sarah Sader, Gabriela D., Izabela G.
Esse foi um trabalho de discussão em grupos sobre o tema colocado acima, e com isso foram escolhidas as melhores respostas e postada aqui no Blog. As respostas foram feitas por alunos do segundo período de comunicação da Faculdade Promove de Sete Lagoas.
Até atingir o patamar dos dias atuais a Publicidade caminhou muito. Houve transformações consideráveis no meio. O profissional de Comunicação não pode contentar-se em ser publicitário apenas. Somente os comunicólogos avançam no meio. Profissionais de múltiplas valências. Com amplitude de visão suficiente para inovar. Comunicólogos são especialistas em planejamento e estratégia. Sabem que a ação criativa é um diferencial que precisam cultivar. É preciso incrementar a Publicidade. Efetividade apenas já não é o bastante. O anúncio precisa ser visto, notado, percebido. Mas, além disto, deve criar laços. Produto bom é produto que cria uma identidade com o consumidor.
O século XX viu a Comunicação dar as mãos à tecnologia. Novas tecnologias surgiram e canalizaram novas possibilidades para atingir os consumidores. As produções começaram a ser cada vez mais adequadas às necessidades e preferências dos consumidores. Mudou drasticamente a forma como as ofertas de mercadorias chegam aos clientes. Foi a forma encontrada para otimizar adequadamente os lucros. Descobriu-se então a importância e alcance de fatores como: pesquisa de mercado, design de produtos, campanhas publicitárias, atendimentos pós-venda, etc. Estas sendas vinham sendo prenunciadas com o passar dos anos, e se consolidaram definitivamente nos últimos 20 ou 30 anos. A década atual só acrescentou mais solidez ao cenário. Estas ações, estrategicamente formuladas, visam influenciar o público quanto à determinada idéia, instituição, marca, pessoa, produto. Eis quiçá a grande pérola da Publicidade no Contexto Contemporâneo: o Marketing!
Marketing é um “conjunto de estratégias e ações que visam a aumentar a aceitação e fortalecer a imagem de pessoa, idéia, empresa, produto, serviço, etc., pelo público em geral, ou por determinado segmento desse público.” (Novo Dicionário Aurélio). O assunto é tão sério que o Marketing se desdobra em múltipla facetas quando aplicando em campos diferentes. Podemos falar em Marketing: corporativo, cultural, direto, ecológico, empresarial, esportivo, institucional, político, social, dentre tantos outros, cada qual com o seu enfoque específico. Na verdade, perspectivas diversas de uma mesma abordagem do fenômeno da Comunicação Social.
Mas a Comunicação no Contexto Contemporâneo apresenta outros fenômenos dignos de referência. Descobriu-se que mercado segmentado é sinônimo de trabalho facilitado. Encontrou-se então o “Target”. E começou a falar-se sobre consumidores, não-consumidores e potenciais consumidores. Descobriu-se então o “Prospect”. E foi chamada a atenção para o fator motivacional que deve estar presente nas campanhas publicitárias. Clientes em potencial existem aos montes. Saber conquistá-los é dever do comunicólogo. Desvendar uma forma de conduzir mensagens de forma a impactar o interesse das pessoas, atiçando o desejo. É fundamental considerar “Target” e “Prospect”.
Outro aspecto marcante da Comunicação moderna é a identidade. O que diferencia um produto de outro? O que eu percebo que me faz recordar de alguma coisa? A identidade do produto o destaca no meio da multidão. A Coca-Cola tem uma identidade gustativo-olfativa que faz com que eu aprecie o produto (diferenciando-o mesmo de outro similar, como a Pepsi-Cola, por exemplo). No entanto, em um primeiro momento, o que constrói a Coca-Cola como um produto para mim é a sua identidade áudio-visual. Um conjunto específico de símbolos e cores identifica a marca. Ter identidade sólida é um fator dos mais significativos atualmente, onde as cópias e plágios surgem continuamente.
Um fator para o qual é bom chamar atenção é que a fidelidade às marcas já não tem a mesma força de outrora. O “Brad” já não pesa tanto. Ser o melhor nem sempre é suficiente. Ser bom às vezes satisfaz. O consumidor ficou inteligente. Agora pensa no custo benefício das possíveis aquisições. Talvez esta tenha sido uma das maiores revoluções na história da Comunicação (quiçá a maior). Uma “revolução copernicana”, onde o consumidor deixou de gravitar em torno do produto, para ser o centro gravitacional que condiciona o caminho do produto. Eis a grande tacada da Publicidade moderna: estabelecer relacionamentos! Consumidor satisfeito é cliente mantido. E se o consumidor se identificar com o produto, xeque-mate: eis um novo embaixador para o mesmo. Trabalho bem feito é feedback garantido. É uma questão de visão. Timing. Aqui vale a pena citar Peter Drucker: “Mais do que nunca, ter uma visão voltada para o futuro é a diferença entre o sucesso e o fracasso”.
Seria ainda interessante abordar as diversas e doutas estratégias de Marketing que foram elaboras na Comunicação hodierna. Porém, isto fica para as futuras postagens...
Como é a Comunicação hoje? Pergunta simples que, todavia aponta para outra mais complexa: como tem caminhado a Comunicação no espaço-tempo até chegarem os dias atuais? A preocupação com o ato de comunicar algo e sua eficácia não é inato ao ser humano, e nem surgiu do nada. Vamos retroceder no contínuo espaço-tempo e lançar o “olhar publicitário” sobre as sendas da Comunicação.
A preocupação com a Comunicação começou a ganhar a forma como vemos hoje somente no século XIX. Foi quando se deram conta da necessidade de comunicar alguma coisa, e de como esta deveria ser organizada para obter algum retorno. Se quiser vender algo, devo anunciar o que vou vender, onde e como. É uma observação que parece óbvia hoje, mas nem sempre foi assim. Aliás, foi com uma preocupação destas que surgiu o jornal. Anunciar fazia-se necessário.
Veio o século XX. Surgiram as revistas. Os anúncios passaram a ser ilustrados. Eram os avanços do parque gráfico vindo à tona. Já existiam empresas que buscavam especializar-se em anúncios. E estas estavam evoluindo para um novo formato: começavam a desenhar-se as bases para as atuais agências.
Surgem novas possibilidades para abordar-se um produto. Algumas empresas percebem isto e começam a investir inteligentemente. A Bayer, gigante dos medicamentos, é a primeira a fazer campanhas promovendo os seus produtos.Surgem os jingles. A Publicidade vai para as ruas, na forma de painéis de estradas. É a Comunicação caminhando paulatinamente...
As décadas de 30 e 40 verão um crescimento vertiginoso das técnicas de Publicidade. A Segunda Grande Guerra contribui demasiadamente para isto. O rádio desponta como a mídia cardinal. O Nazismo cria estratégias psicológicas para anúncio efetivo das mensagens políticas. Período de repressão histórico. A liberdade de imprensa praticamente deixa de existir.
Todavia, no meio destas intempéries começam a desenvolver-se estratagemas importantes de Publicidade. Já parou para pensar como o responsável pela divulgação e imagem de Adolf Hitler era inteligente? Pois não foi apenas a força e crueldade que o marcaram. Hitler ficou igualmente marcado pelo carisma que produzia junto ao povo, pela imagem que construiu para a nação alemã. Comunicar é uma arte, e a utilização dela é condicionada por quem inicia o processo de interação. Os meios engendram os fins.
No entanto, nem só de política e mensagens subliminares repressoras vivia o rádio. Surgiram as radionovelas nesta mesma época. Despontavam também os programas de auditório. O pós-guerra viu o nascimento da Guerra Fria, e um novo desenvolvimento das ferramentas e mídias de Comunicação. Foi o anúncio da evolução eletrônica que se teria início nos próximos anos. Os eletrodomésticos multiplicam-se pelos quatro cantos do mundo. Refrigerantes viram mania e ganham o mercado. A Coca-Cola, símbolo do capitalismo norte-americano, começa a sua política de expansão rumo à onipresença que temos hoje.
A década de 50 apresenta a TV. Uma nova era para a informação é então inaugurada. A Publicidade começa a ter investimentos mais consideráveis. Algumas agências tornam-se multinacionais. O setor começa a dar passos mais largos. A década de 60 assiste ao advento da Indústria Cultural Brasileira. Década de 70. Já existia uma organização da Publicidade (a ABA foi criada na década anterior), porém a fase de ouro da Publicidade brasileira começar a desenhar-se somente neste momento. A TV desbanca o rádio como principal mídia. Chega o Vídeo Tape, e a produção publicitária revoluciona-se. Tanto evoluiu que em 1972 Washington Olivetto ganha o Leão de Cannes, prêmio que marcou a Publicidade no Brasil.
As décadas de 80 e 90 assistiram à retificação da maturidade da Comunicação no Brasil. Publicidade tornou-se algo cada vez mais sério. De inicio tudo se centralizava nas agências. Mas isto foi mudando com o tempo. As grandes organizações foram percebendo a necessidade de focarem constantemente o setor. Fazia-se necessária ter um profissional do meio dentro das empresas. Mais que isto, era preciso um setor todo para a organização da Comunicação. Percebeu-se logo que este diálogo não deveria ser somente entre empresa e consumidor, deveria acontecer também com os empregados. Comunicação externa e interna.
Mudaram muitas coisas na Publicidade. E a década de 90 assistiu a consolidação de uma nova grande mídia: a internet. Computadores começaram a ser cada vez mais populares. Era uma nova revolução para a informação. Empresas de tecnologia, como a Microsoft, passaram a ser mais valorizadas do que petrolíferas. Surgia a Era da Tecnologia. Uma palavra dominava cada vez mais os diálogos sobre Publicidade: marketing. Era estruturada a Comunicação no contexto contemporâneo. Todavia, isto é assunto para ser tratado alhures. Nossa linha do tempo exaure-se quando toca os dias de hoje...
Após estudar sobre Agência de Publicidade, aprendi o que deve ser feito em nível de revisão. Decidi então postar sobre o jogo dos sete erros dentro de uma campanha publicitária.
1. Não Definir Claramente o "Target" da Campanha. Afinal, a quem se dirige a campanha de publicidade? Se não conseguir responder sem hesitar, é melhor não passar às fases seguintes do processo. E não é aceitável dizer que "o alvo da campanha são todos os consumidores". Nunca se consegue captar a atenção de todos eles. Mesmo para produtos de grande consumo, uma campanha de publicidade só pode ir em frente se tiver o público-alvo bem definido.
2. Não se Distinguir da Concorrência. Não conseguir descobrir o essencial acerca da marca (algo único e distintivo) que seja digno de destaque, e que nos ajude a motivar e conquistar o consumidor é garantir o insucesso da campanha. É um erro que advém da falta de uma orientação estratégica clara.
3. Não Conhecer bem o Mercado-Alvo. A agência de publicidade pode saber claramente a quem é que pretende que a campanha se dirija, mas não conhecer bem o seu público-alvo. Quando se trata de uma marca conhecida no mercado, há que ir acompanhando a sua aceitação, a possível mudança de hábito dos consumidores e verificar possíveis formas de melhoria para, no momento da preparação da campanha, reunir o maior número de informações relevantes. O ideal é recorrer a estudos de mercado. Tratando-se de um produto ou serviço novo, há que se fazer uma sondagem junto de potenciais clientes para verificar a sua receptividade. Pesquisas com sessões de prova/experimentação do produto são bastante eficazes.
4. Errar na Mensagem. O fato de a mensagem definida no "briefing" não ser inspiradora é uma falha grave. "Uma boa idéia não surge do nada. Ela resulta de um ‘salto criativo’, dado em cima de uma orientação clara espelhada na mensagem. Quanto mais inspiradora e relevante ela for, melhor será a idéia criativa daí resultante".
5. Prejudicar a Eficácia em Prol da Criatividade. É necessário refrear a imaginação dos criativos e fazer com que coloquem os pés na terra. Uma campanha pode ser tecnicamente brilhante, ganhar prêmios de criatividade, mas, na prática, não atingir o alvo e fracassar por completo. Se os consumidores a quem a mensagem supostamente deveria se dirigir não a perceberem, também não irá identificá-la como dirigida a eles e não a reterão em suas mentes.
6. Não ter em Conta os Aspectos Culturais. Há produtos universalmente conhecidos. Mas, nem por isso deverá ser utilizada a mesma abordagem de campanha em todos os países. Diferentes culturas interpretam e reagem à mesma mensagem publicitária de formas diferentes. Por isso, é essencial definir uma estratégia consistente e ao mesmo tempo flexível para não ferir suscetibilidades. O mesmo se aplica à utilização de estereótipos (insinuar, por exemplo, que todas as mulheres são donas de casa) que podem ser encarados como um insulto, além de ajudarem a reforçar preconceitos sociais.
7. Escolher os Meios Publicitários Errados. A televisão é um meio de comunicação de massas, mas poderá, nem sempre, ser o mais adequado para fazer uma campanha de publicidade. Muitas vezes para determinado produto chegar ao seu alvo, bastará um anúncio numa revista de menor tiragem, por exemplo, de uma determinada ordem profissional: chega a um número restrito de pessoas, mas essas podem ser exatamente o público-alvo do produto ou serviço em causa. Independentemente do orçamento disponível para a campanha, a escolha dos veículos ou mídias certos é imprescindível para não "dar tiros em todas as direções".
Olá meus amigos comunicólogos, estamos voltando com a bola toda para esse segundo semestre depois de umas férias boa.
Volto com um assunto da segunda etapa do curso, com Teorias da Comunicação, envolve muitos tipos de teorias, de vários pensadores, assim como na parte de Semiótica, que há um conflito de idéias, tanto assim que as duas matérias se intertextualizam.
A comunicação relaciona- se com comunidade, trocas de informações, podendo ter um aspecto biológico sensorial, entrando a parte da semiótica. Na parte de teoria da comunicação, o conceito tem que ser de acordo com as gerações diferentes em que a comunicação esteve sempre ativa, ou seja, a comunicação é nada mais que troca de experiências.
Logo, a comunicação, de acordo com a história, vem se adaptando e sendo estudada devido à cooperação, sendo um instrumento de equilíbrio para que não sejam cometidos erros, e sempre elevando, tanto na parte dos meios de comunicação tanto para a comunicação social, para melhor atender a sociedade em geral e também para a integração do meio social com as empresas, trazendo uma comunicação positiva.
De acordo com o Padre Augusto Magne, comunicar significa participação, troca de informações, tornar comum aos outros idéias, volições e estados d’alma. Assim, mostra a complexidade da comunicação que envolve aspectos biológicos, pedagógicos, históricos, sociológicos e antropológicos.
Cordiais saudações! Os Comunicólogos curtiram as férias, mas estão de volta, com Blog repaginado e ânimo nas alturas. Não podíamos abandonar este Blog, afinal ele tem um significado especial para nós. E falando em significado, esta palavra remete para o assunto da minha postagem de hoje. Recomeçando as aulas. Disciplinas novas. E uma pergunta foi repetida algumas vezes em sala de aula: O que é Semiótica? Bom, eis a questão... Hehehe...
Um primeiro contato com esta palavra pode causar alguma cisma. A sonância (semi-ótica) ocasiona um impacto auditivo que induz algumas interpretações. Os conceitos previamente formados são inevitáveis. Porém, Semiótica não é “ótica de símio”, nem “meia ótica, ou metade de uma ótica”. A palavra Semiótica tem a sua origem no grego “semeion”, que significa “signo”. Semiótica é, portanto a ciência dos signos, ou arte dos sinais. À primeira vista talvez soe estranho, todavia vamos aprofundar na questão, e o véu do dubitável paulatinamente desaparecerá...
O que é um signo? Uma coisa eu garanto: não tem nada de zodiacal no significado que abordaremos doravante. Assim diz o dicionário Houaiss “designação comum a qualquer objeto, forma ou fenômeno que remete para algo diferente de si mesmo e que é usado no lugar deste numa série de situações”. Deu para entender? O que a suástica lhe traz a mente? (O Nazismo? Hitler?) E um crucifixo? (Cristianismo? Ou Jesus Cristo?) E por que você faz estas associações? Por que estes símbolos remetem especificamente a estes elementos e não outros?
Se você está me acompanhando, acabamos de adentrar no campo de interesse da Semiótica. Um signo é o que eu chamaria de “fator significante”, em outras palavras, algo que significa alguma coisa. Alguma coisa para quem? Para um sujeito que o percebe. Como assim? Quando eu desperto para o mundo, assimilo-o pelas percepções interna e externa, isto é, por via empírica (sentidos), e por via pura (raciocínios apriorísticos). Estou sempre trazendo o mundo para mim. Um signo nada mais é do que algo que aponta para algum objeto, como uma seta. O signo representa um objeto. Ele não é um objeto, mas aponta para ele ou o substitui. É mais ou menos assim: uma pintura da Muralha da China aponta para a Muralha da China, faz pensar nela, representa-a, mas não é a Muralha da China, permanece ainda pintura. Esta pintura é um signo. Representa algo. Aponta para alguma coisa (no caso, a Muralha da China). Transporta ou determina um significado. De certo modo, substitui a Muralha propriamente dita, como fariam também uma fotografia da Muralha, ou um filme, desenho, ou mesmo o meu olhar sobre a Muralha durante a transmissão das Olimpíadas de Pequim. São todos signos que apontam para uma mesma coisa: a Muralha da China.
É uma relação complexa. Vamos considerar outro exemplo: abro um livro e nele vejo uma fotografia do cientista Albert Einstein. A fotografia é um signo. Ele remete para o ser humano Einstein, que é diferente da foto, sendo, todavia substituído por ela. A foto representa o homem. Esta relação de representação que acontece entre o signo (foto) e o objeto (Einstein) produz na minha mente um segundo signo, que produz o significado desta percepção. Raciocinamos utilizando signos, pois necessitamos de estabelecer significados para as coisas (seria a comunicação uma permutação sigmática?). É fato: tudo o que está em nossa mente carrega algum sentido latente consigo.
Os signos surgem então da união entre significado e significante. Há uma representação, que cria um significado e remete a um objeto (aqui poderíamos dizer que o signo intermedia o contato entre sujeito e objeto; uma Fenomenologia da percepção apontaria os signos como “átomos”, unidades básicas do processo de interação entre pessoas). Os signos são vitais para a comunicação, pois sem eles não haveria linguagem, e conseqüentemente, relações interpessoais. Os signos são responsáveis pelo sentido da comunicação. Aliás, a definição de linguagem do dicionário Houaiss é a seguinte: “sistema de símbolos ou objetos instituídos como signos”. E é bom ressaltar que tudo o que tem a capacidade de transportar significação, pode ser chamado de signo, independente de sua natureza. Seja som, figura, filme, objeto, gesto, palavra, etc. São todos signos, pois são formas de linguagem. Poderíamos ainda visualizar o seguinte: Direito é a linguagem das leis, Medicina é a linguagem da saúde, Óptica é a linguagem da luz e Citologia é a linguagem das células. Comunicam algo. Representam alguma coisa. Portam significado. Este é o ponto!
Estas são as sendas da Semiótica. Uma ótica nova, que analisa a diversidade de perspectivas possíveis para a linguagem em geral. "A Semiótica é a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido." (Lúcia Santaella). Isto é Semiótica! Alguns chamam de doutrina dos signos. Outros preferem a expressão ciência dos signos. Trata-se na verdade de uma investigação sistemática da natureza, propriedades e tipos de signo.
Representa algo? Carrega ou produz algum significado? Remete alguém a algum objeto? Então, é um signo! E é objeto de estudo da Semiótica! Esta na verdade, antes de ser uma “semi” ótica, é uma “meta” ótica...
Até a próxima...
Olá. O Blog Comunicólogos Promove encerra o seu primeiro ciclo de vida. Não é fim de ano, porém vamos fazer uma retrospectiva sobre a atividade no Blog. É dia dos autores se manifestarem mais diretamente acerca do mesmo. Todavia, antes recordemos como foi o desenvolvimento de cada um...
O Felype foi o cara da tecnologia, em todos os sentidos. Começou falando sobre o projeto das luvas digitais. Sobre o Publimix, destacou o trabalho do Conrado Almada. Depois resolveu destacar o marketing que está vem sendo desenvolvido no Orkut. Na postagem seguinte, o Felype falou sobre a WEB 2.0. Em seguida, o foco foi a Apple e sua disputa com empresas como Nokia e HP. O passo seguinte foi falar de LOST, dos projetos de marketing desenvolvidos para o mesmo, principalmente ARG, com o LOST Expirence. A postagem seguinte teve foco na Apple e na Microsoft, e nas novas tecnologias.
O Edson foi quem variou mais os temas desenvolvidos. Começou falando o São Paulo Futebol Clube e das suas iniciativas pioneiras no marketing brasileiro. Desabafou sobre as dificuldades enfrentadas no Publimix. Depois voltou ao futebol para apontar a final da Liga dos Campeões da Europa e analisar a exposição de marcas que acontecia. Em seguida, trouxe Sherlock Holmes para a comunicação, falando dos detalhes e sobre brainstorming e mindstorming. A postagem seguinte abordou as mudanças no CONAR e a briga com as cervejarias. Depois foi hora de falar de ARG e de RPG. Então o Edson participou de uma postagem integrada.
O Adriano resolveu utilizar filosofia nas suas postagens. Começou falando do livro clássico A Arte da Guerra, de Sun Tzu, e relacionou os ensinamentos do general chinês com a didática de planejamento em comunicação. Sobre o Publimix, destacou as oficinas da professora Kaori (Flash e Corel). Depois resolveu falar da Matrix, do Mito da Caverna, Platão, Big Blother e Second life, e tentar relacionar isto tudo com a comunicação. Em seguida, foi à deixa para filosofar sobre Mitologia e comunicação, falando de Belerofonte e a Quimera. O passo seguinte foi falar sobre relações interpessoais e destacar a relação dos autores do Blog. A postagem seguinte abordou o poderoso software Adobe Photoshop. Então foi hora de viajar novamente na Mitologia, entrando no Labirinto do Minotauro. Então se seguiu uma postagem integrada.
Márcia foi sinônima de Responsabilidade Social. Logo de cara, ela resolveu abordar sobre o desafio de divulgar novas temáticas sociais. Em seguida, destacou a Oficina de Criatividade desenvolvida no Publimix. A postagem seguinte falou sobre a percepção das coisas em geral, e a percepção do consumidor em particular, com os diferentes níveis de atenção possíveis ao mesmo. Depois Márcia falou sobre a visão do óbvio, e de como trabalhar a mesmo, e do seu grande valor. As sacolas de plástico utilizadas nos supermercados e o fim dos produtos compostos de Polietileno e Polipropilenos foi o próximo assunto. Logo após, foi à vez de apresentar Luli Radfahrer, seu trabalho e sua visão de Design. A sua última postagem foi à postagem integrada sobre a guerra das teles, juntamente com Edson e Adriano.
A Luciene focou mais sobre arte teatral, porém começou falando da chegada do iPhone no Brasil. Depois foi hora de apontar os caminhos do Marketing Pessoal para o profissional de Comunicação, e abordar o conceito de quatro P’s. Em seguida, ela falou sobre formas de expressão, destacando os trabalhos desenvolvidos nas oficinas de teatro que participa. Depois foi a vez de destacar a presença feminina na WEB, e os canais que as mulheres encontram para ter uma vida social na grande rede. A postagem seguinte abordou mais diretamente a Oficina de Interpretação e Direção para TV e Cinema que a Luciene participou, destacando o trabalho elaborado no mesmo. Então, foi o momento de abordar o cenário da telecomunicação, tal qual ele vem se apresentando, falando da VIVO, Oi, Claro e TIM. Em fim, a postagem subseqüente aborda a força dos Blogs e a revigoração do estilo na WEB.
Ouve uma postagem envolvendo três dos autores, focando a TIM e sua presença no mercado. E há esta postagem, que finda este primeiro ciclo do Blog, novamente integrada, e que contou com 4 dos 5 autores. Faltou apenas o Felype, mas o rapaz vive em Curvelo, então não teve como. Fechamos esta etapa com um balanço pessoal e conclusão de cada um dos 4 autores presentes nesta postagem.
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Com o término deste trabalho quero deixar aqui registradas minhas considerações “finais”. O que começou como uma simples tarefa e por sinal muito curiosa, pois nunca tinha nem visitado um blog, passou a ser para mim algo muito especial. Primeiro porque tive a oportunidade de trabalhar ao lado de quatro parceiros, de qualidade pessoal e profissional, que souberam no decorrer dos posts mostrar com competência a que vieram! E que passaram a ser mais do que simples companheiros de sala! Acreditem!
Segundo porque devido a CRIATIVIDADE, quesito de avaliação da disciplina, me tornei mais curiosa na busca de outros conteúdos para abordar. Com isso tive a oportunidade de aprender coisas novas e até mesmo descobrir grandes fontes de conteúdo.
Mas ao contrário do que parece, o meu trabalho não foi um “Mar de Rosas”. Por trás dos benefícios, houve também muita ralação hehehe. O ritmo de postar toda semana, de comentar a postagem de outros, e isso tudo paralelo ao que está e ao que não está programado no nosso dia a dia é complicado. E por incrível que pareça: se estes problemas não acontecessem talvez não estivesse tão feliz com tudo que aprendi!
E por último, mas não mais importante, à Flávia Pellegrini. Agradecer a essa garota inteligente, firme e gente boa, que nos deu essa oportunidade de aprendizado tão rica e de suma importância. Pelos elogios e principalmente pelos puxões de orelha. Foram eles que enriqueceram nosso trabalho!
Bom, é isso que eu queria dizer a todos!
Galera do Comunicólogos Promove: muito obrigada de coração por tudo! Vocês são feras!
Leitores do nosso blog: Valeu pela visita e pelos comentários. Eles nos impulsionam a trazer mais novidades!
Grande beijo a todos!
Até a próxima? Com certeza!
Luciene Duarte Carvalho
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Ai galera no meu ponto de vista saber ouvir é o fator mais importante na nossa área. Durante todo este período aprendi que ouvir é a melhor ferramenta que um publicitário tem em mãos.
Saber ouvir é muito mais do que escutar e darmos a nossa interpretação conforme desejarmos ou baseada nas nossas próprias limitações. Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se colocar no lugar do outro e prestar muita atenção no significado das palavras, na maneira em que a pessoa está transmitindo, no seu estado emocional, seus limites e conhecimentos; é olhar para os seus olhos, é perguntar se houver dúvidas, é evitar interpretar ou "alucinar" a partir do que foi dito.
Todo este tempo trabalhando em equipe com os Comunicólogos percebi claramente isso, é impressionante a percepção que consegui de cada um dos integrantes apenas ouvindo cada um em nossos bate-papos. Funciona basicamente assim suas palavras e gestos são transferidos para a escrita possibilitando uma transparência na mensagem e principalmente a associação da pessoa a seu relativo poste.
Empatia foi o sentimento que predominou entre o grupo, o mesmo princípio da empatia se processa para quem deseja se comunicar. Para conseguir um ótimo resultado, basta colocar-se no lugar do outro e gerar estímulos adequados conforme o jeito do outro funcionar, de processar informações, de entender conforme o seu nível cultural ou limitações de vocabulário, conceitos e experiências pessoais. A pergunta ideal para termos a evidência se, de fato, o outro entendeu o que dissemos é "O que você entendeu do que eu disse?".
Isso é o que aconteceu com nosso grupo, talvez esta tenha sido a principal chave para que pessoas tão diferentes pudessem se unir e conseguir desempenhar um trabalho com tanta seriedade e prazer.
Como profissionais precisamos entender as pessoas, ouvir o que elas pensam, quais são os seus anseios.
No decorrer deste trabalho descobrir que precisamos ter uma percepção do óbvio, observar as oportunidades, coisas pequenas que estão ao nosso redor e que se bem trabalhadas podem ser grandes fontes para trabalhos inesquecíveis, aprendi que necessitamos aguçar nossa criatividade, que por sinal precisa ser estimulada todos os dias.
Nos como publicitários precisamos ter essa sensibilidade, estamos em um mundo tão deslumbrado e fascinado em obter grandes campanhas, disputando quem lança uma novidade primeiro que perdemos a chance de mostrar o simples.
Habilidades e conceitos adquiridos de diversos modos têm mais chances de sucesso do que idéias adquiridas em contextos muitos específicos. Observe qualquer esforço criativo e você ira encontrar invariavelmente idéias transformadas de experiências passadas, combinando diversas ferramentas de pensamentos e diferentes linguagens expressivas. Idéias especializadas são limitantes. A fantasia alimenta o gênio. Ser verdadeiramente criativo é abrir os horizontes da imaginação para um novo mundo de possibilidades, porque a criatividade é um processo criador.
Depois de tudo o que apresentei até agora é inevitável que eu relate como minhas postagens sobre responsabilidade social me ajudaram, tanto no pessoal quanto em meu olhar publicitário.
A publicidade criada para “clientes sociais” deve partir da premissa de que o público-alvo não é culpado pela fome, miséria, violência e outros problemas sociais. Não podemos fazer as pessoas se sentirem mal ou criticar explicitamente suas atitudes, pois corremos o risco de criar um bloqueio para a mensagem que queremos passar. Nessa mesma linha, a mensagem será tão mais eficaz quanto mais focada ela estiver na solução, não no problema.
Um roteiro simples que desperte o interesse do público é a melhor opção para esse tipo de campanha, seja ela de prevenção ou conscientização. Claro que aprendi muito com o blog, não caberia tudo por isso decidi que iria separar os pontos mais marcantes.
É inevitável que eu não exponha como as postagens do Adriano me ajudaram e me engrandeceram como seu olhar filosófico da publicidade me tocou e facilitou a compreensão de seus assuntos. O Edson com sua diversidade de temas, sempre curiosos com um olhar publicitário que a cada postagem estava melhor. A Lú que com sua paixão mostrou que arte também é comunicação e claro o Felype que me abriu a visão sobre vários fatores tecnológicos. Galera eu só tenho a agradecer por todas as trocas de experiências, por toda a paciência e carinho de vocês é ótimo participar disso com vocês, e por ultimo mais não menos importante, queridos leitores Comunicólogos Promove continua na ativa.
“VENCER SEM PERIGO É TRIUNFAR SEM GLÓRIA. QUANTO MAIS DIFÍCIL FOR A OBRA, MAIS BELO É O DESEMPENHÁ-LA.”
(Antônio Frederico Ozanam)
Márcia de Araújo Pereira
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Diferencial. Essa é a palavra que escolhi para definir o trabalho do grupo comunicólogos sobre o blog. Depois de um precioso tempo de dedicação, convivência e experiência, cheguei à conclusão do primeiro objetivo do projeto. Esse trabalho foi de grande importância para mim. Tanto no lado de conhecimento, pesquisa e troca de experiência, quanto o lado pessoal. Aprendi muito com tudo e com todos. Dentro do objetivo do trabalho proposto e muito bem proposto pela nossa excelente professora Flávia Pellegrini, tive desde conhecimentos técnicos como a elaboração e criação dessa ferramenta, até como conhecimento didáticos e dinâmicos onde tive a ajuda e contribuição de todos do grupo e até de pessoas fora do mesmo.
Em relação as minhas postagens, tive algumas dificuldades (até porque, parecesse brincadeira, mas, nunca tinha acessado um blog antes), desde a elaboração até mesmo na postagem tecnicamente falando (vale ressaltar a paciência e ajuda dos outros integrantes do grupo). Meu objetivo em relação ao conteúdo das postagens foi de fazer um parâmetro entre a Comunicação e fatos do nosso cotidiano tentando mostrar a ligação entre ambos. Daí, a diversificação dos temas abordados.
Em relação ao comportamento do grupo, acredito que todas as características individuais dos integrantes foram respeitadas e isso valorizou, e muito, o desempenho do trabalho. Felipe (tecnologia), Márcia (responsabilidade social), Luciene (artes cênicas), Eu (interação comunicativa) e Adriano Filósofo (tudo).
Fiquei muito feliz e realizado de ter participado desse projeto onde o diferencial, em minha opinião, foi o carro chefe de nossas idéias.
Gostaria de destacar a disponibilidade, vontade e entrega do grupo para que o trabalho tivesse um efeito cada vez mais satisfatório e dentro desse destaque não poderia de falar e agradecer a uma pessoa que realmente vez diferença: Adriano. Realmente e pessoalmente falando, deu a mim além da oportunidade de conhecer pessoas e mentalidades diferentes (refiro aos outros integrantes do grupo), deu a oportunidade de aprendizado mútuo e individual, não só em relação as suas postagens e ao suporte técnico, mas em relação à amizade, o diferencial (o que realmente justifica o título proposto). Gostaria também de enfatizar a excelente didática da nossa professora Flávia, que com um grandioso senso de percepção conseguiu abrir nossas mentes em relação ao trabalho e enriquecer nossas habilidades em relação aos conhecimentos e experiências adquiridas.
Obrigado a todos por tudo, e com certeza essa experiência contribuirá para o meu crescimento profissional, social e individual.
Dentro dessas considerações, fico muito satisfeito em saber que nosso projeto (que a princípio o objetivo era um trabalho específico de faculdade) vem ganhando força e mudando sua trajetória para prosperar ainda mais. Foi e está sendo uma experiência grandiosa. Obrigado, valeu e até a próxima.
Edson Medeiros
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Bom, agora que meus companheiros de empreitada já se manifestaram, vou fechar esta postagem de conclusão de trabalho e início de aventura (hehehe...). Eu postei anteriormente sobre a atividade no Blog e os primeiros resultados interpessoais do mesmo, mas havendo a oportunidade, vamos aprofundar na questão.
Acredito que o nosso trabalho foi bem desenvolvido, pois apresentou riqueza de temas e criatividade de desenvolvimento. O Felype dialogou muito com as possibilidades das Novas Tecnologias (não é de assustar que foi a sua disciplina favorita neste 1º Período). A Luciene também abordou algumas vezes a tecnologia, mas focou mais o universo das artes cênicas, e entrando diretamente em temas de Comunicação no Contexto Contemporâneo. Comunicação esta que foi alvo do Edson, na sua variação de temas, mas com o foco mantido. Márcia foi à garota da Ética e Responsabilidade Social (também não é de assustar que seja ela quem participa mais qualitativamente desta disciplina).
Então, foi um projeto muito interessante este Blog. Trouxe-nos muitas surpresas. A postagem sobre Sherlock Holmes do Edson e a sobre a Percepção do Óbvio da Márcia foram as que eu mais gostei. Destacaria ainda o conceito de “olhar publicitário” trabalhado pelo Edson (e que eu peguei emprestado, hehehe...). A Luciene e a comunicação não verbal; Felype e as atualidades tecnológicas. Foi um cenário muito diversificado este do nosso Blog, acho que foi por isto que ficamos tão satisfeitos com o resultado. Abordamos muitos temas distintos, e nos aproximamos muito. Nasceu um grupo, com planos em comum. E aqui é o ponto em que devo agradecer a professora Flávia Pellegrini pelo projeto. Agradecer não para envaidecê-la, ou esperando retorno em notas, mas agradecer a uma ótima professora, a quem eu devo muito neste curso. Eu particularmente fiz o vestibular para o curso de Comunicação por fazer, sem nada em vista. E comecei o curso ainda sem nada em vista, e meio deslocado. As aulas de Comunicação no Contexto Contemporâneo e Novas Tecnologias acabaram lapidando meu olhar e minha vontade. Não sei se vou concluir o curso se me tornarei um bom profissional da área (isto o futuro vai dizer), mas me encontrei no curso e estou adorando. Isto eu devo a estes dois grandes professores: Flávia e Rodrigo. Encontrei-me e cresci nas outras disciplinas através das disciplinas deles. Não sei se é o melhor local, mas fica aqui o meu agradecimento honesto.
Voltando ao Blog, fiquei deveras satisfeito com o mesmo. O resultado interpessoal que apontei foi o seguinte: liberdade (me sinto em casa quando vou à casa do Edson), identificação (não é raro perceberem Felype conversando comigo, e um antecipando ou completando as palavras do outro), consideração (a Luciene sempre pede feedback de tudo que ela faz) e surpresa (por ser a pessoa que eu menos tinha contato antes do Blog, a Márcia foi quem mais me surpreendeu, e positivamente). Experiência proveitosa, sem dúvida!
Bem dizia Aristóteles, “o homem é um ser político”, precisa dos outros, da pólis, da sociedade. Mesmo no âmago de sua individualidade, o ser humano é uma pessoa e necessita de pessoas. O ser humano apreende a si mesmo na sua relação com o outro. Sem ele, é muito complicado situar a si próprio. Ser humano é ser-com-o-outro. É expandir o seu ser no ser do outro. E as sendas da linguagem conduzem eficazmente a isto. É preciso comunicar-se. Somos seres que falam, e falar é o caminho...
Assim são os nossos pro-jetos! Estão sempre lançando-nos adiante (pro, em frente, ). O futuro é um dado em aberto. Mas existem possibilidades. Portas sendo abertas o tempo todo. Só é preciso pro-jetar-se. Apesar de nem tudo ser provável, tudo é possível!
Estilos diferentes criam um contexto mais amplo. A diferença aperfeiçoa e acrescenta. Os horizontes da diferença são horizontes de possibilidades a serem trabalhadas. Eis uma descoberta oriunda das sendas da comunicação: a diferença constrói! É a diversidade que engendra a condição da possibilidade de amadurecimento. E é nesta esfera, onde tudo se sazona, que nos despedimos deste ciclo, para iniciar outro. Neste eterno retorno que é a vivência interpessoal onde tudo passa algo sempre permanece. E parte do que não permanece, acaba voltando. Então, fica marcado o nosso reencontro, afinal, o que não está numa parte está noutra, nalgum lugar há algo à nossa espera...
Ficam um abraço, um muito obrigado e um até qualquer hora...
Olá para todos. Vou falar de algo que hoje, não totalmente às avessas, mas bem diferente do conceito de antes, o famoso “diário virtual”, ou melhor, o blog, não se detém apenas a distribuir conteúdo pessoal, mas passa a ser utilizado também como poderoso instrumento publicitário. E que muitos ainda não têm noção dessa realidade!
De acordo com dados de pesquisa do Ibope/NetRatings, as campanhas publicitárias na internet promovidas em redes sociais como blogs e sites de relacionamento acreditem, podem ter impacto maior do que se forem promovidas por sites oficiais dos próprios anunciantes, e esse choque pode ser 500 vezes maior do que se as mesmas partissem dos sites das próprias empresas.
Um dos fatores que justificam essa diferença é o número de usuários que navegam em redes sociais. Só em maio de 2008, 18,5 milhões de pessoas navegaram em sites relacionados a comunidades. Se forem acrescidos a este número os fotologs, videologs e os mensageiros instantâneos, o valor salta para 20,6 milhões por mês.
Veja esse exemplo de uma montadora de automóveis: enquanto ela consegue atingir uma audiência de dois milhões de internautas em um mês de campanha em seus sites oficiais, uma campanha do mesmo tipo iniciada por membros de comunidades on-line relacionadas à mesma marca chegaria a um bilhão de internautas no mesmo período, de acordo com a empresa de pesquisa.
Não se pode esquecer que estes usuários são também consumidores e que o crescimento acentuado das redes sociais e a influência que elas exercem, podem ser vistas como uma valiosa ferramenta estratégica. Lembram do PLANEJAMENTO? Conhecer bem essas redes e aprender como fazer parte delas não apenas previne eventuais crises ou problemas de imagem, como também nos aproxima de seus públicos.
Para finalizar, trago um fato que trata do assunto abordado em questão de uma maneira unisitada e que eu particularmente achei muito legal. Bom, é sobre a escritora e blogueira (apesar de não gostar de ser chamada assim) Clarah Averbuck.
Em uma entrevista dada à escritora Mariana Peixoto ela diz: “O meu negócio é livro. O blog só foi um meio que encontrei de soltar o que escrevia”.
A questão é que ela criou o blog chamado Brazileira!Preta (hoje extinto), para fazer exatamente o que ela disse acima, soltar o que escrevia, mas a gaúcha de 29 anos, com três livros lançados e dois prestes a chegar ao mercado, tornou-se referência no meio.
E foi dessa maneira que o cineasta carioca Murilo Salles foi apresentado a ela. Um dia, encontrou no jornal a notícia de que o oitavo blog pessoal mais visitado do mundo era o de Clarah. Na época, ele nem sabia o que era isso. Pois entrou no Brazileira!Preta, descobriu que aquela garota estava lançando um livro e não tardou em comprar os direitos. Nascia assim Nome Próprio, filme inspirado nos livros de Clarah: Máquina de pinball e Vida de Gato e em textos publicados por ela no blog.
E vejam de que forma interessante eles divulgam este trabalho: Como a Internet tem presença forte no filme, o lançamento de Nome Próprio está explorando ao máximo os recursos da rede. Em vez de sites promocionais, o longa conta, desde o ano passado, com um blog em que são postados textos de integrantes da equipe com o objetivo de estimular o debate. Também está presente em diferentes ferramentas da rede (Orkut, Twitter, Fotolog, Flickr, Youtube). O MySpace, por exemplo, exibe diferentes cenas do filme. Também organiza-se pré-estréia exclusiva para internautas em São Paulo. Tanto que as pré-estréias que estão começando a pipocar nas capitais estão sendo promovidas por blogueiros de cada cidade. Para tentar organizar uma, é preciso entrar no espaço Projeções do filme, que está no blog.
Deixo agora o recado a todos os blogueiros do 1° Período de Comunicação:
Aproveitem esta oportunidade. Utilizem dessa ferramenta para promover! Seja um produto ou uma idéia. Não importa! Divulguem, escrevam, sejam felizes! E quem sabe algum cineasta não se inspira em suas viagens! hehehehe
Ah, caso interessem, deixo alguns sites de divulgação do filme: