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Coisas anteriormente óbvias como vendas, desde de uma cerveja até a uma galinha (caipira e viva), feirantes travam uma “guerra” árdua em pró de atingir seus objetivos (vender, vender e vender).
Após alguns meses de curso (comunicação), notei que a visão e analise feita por mim mudou significamente e em todos os sentidos. Passar a observar o cotidiano dos acontecimentos e o comportamento das pessoas em relação ao comércio virou algo rotineiro e necessário para a construção de uma analise mais aprofundada e para um melhor embasamento profissional.
Ao observar o comportamento dos feirantes e ao comparar com o comportamento dos consumidores é visível notar a visibilidade dos feirantes e o conhecimento desses em relação aos consumidores e produtos. Prova disso, se constata na preocupação dos feirantes em proporcionar condições cada vez mais criativas, diversificadas e favoráveis aos consumidores que retribuem de maneira satisfatória aos anseios dos feirantes.
Com muitos produtos semelhantes (até no preço), a abordagem diferenciada é que traz consumidores que ao buscar seus produtos ou até por passar no local mesmo sem pretensão de compra, muda seu perfil e acaba comprando o produto.
O que antes parecia ser um ato de sorte ou de coincidência em minha visão prematura e sem nenhuma pretensão analítica sobre sucessos e fracassos dentro do contexto de vendas dos feirantes, hoje passou a ser um “signo” com significante e significação expressiva sobre determinado tema.
Assim, vejo que até de forma inconsciente ou sem um aparato técnico, o resultados dos objetivo dos feirantes está interligados à ações de planejamentos estratégicos que aliado ao conhecimento, experiência, criatividade, relacionamento interpessoal e uma visão analítica dos signos (semiótica), são de fundamental importância ao resultado final.
Não é por acaso que determinados feirantes usam como estratégicas um grito diferenciado, ou porque determinada barraca de cor azul vende mais que a do lado de cor preta, ou que a maioria proferem os salgadinhos da “Dona Iolanda”. E que tão observar que enquanto a maioria expõe as roupas à venda no chão, uma feirante armou uma barraca e suas roupas ficam penduradas em cabides (uma loja ao ar livre).
É fantástica tais observações e magnífico que os consumidores passam a ser fieis aos idealizadores de idéias inovadoras consumindo seus produtos e fazendo propagandas dos produtos e serviços prestados.
Ir a feira passou a ter um novo significado, sem dúvida é um grande laboratório como tudo ao nosso redor que a medida em que se aprofunda os estudos, mais significação passa a ter em nosso novo mundo, o fabuloso e infinito mundo da comunicação.
Comparar os recursos dos dois programas é complicado, pois olhando pela parte de Artes Gráfica o que importa é o resultado final, que vai para a impressão. Mas o Illustrator está à frente pois mantém recursos digamos que assim básicos dos programas da Adobe, por exemplo: Filtros e Camadas, e as camadas fazem a diferença, o Corel até tem camadas mas não tem a praticidade igual a do Illustrator.
Visando o mercado de Artes Gráfica, o Corel é o mais aceito pois é como se fosse o programa básico de todas as empresas, mas isso é reflexo de que há pouco profissionais que mexem com o Illustrator e outros tipos de arquivos como por exemplo o PDF. Isso é fato no país todo, apenas grandes centros urbanos que apresentam tais profissionais e empresas mais qualificadas.
O Illustrator por ser um programa recente de vetorização a sua usabilidade ainda é pouca com relação ao Corel que está no mercado desde 1989, mas o programa da Adobe está tendo uma aceitação enorme no mercado profissional e até mesmo o não profissional.
Outro fator que o Illustrator se destacou foi com o seu desempenho, que quase não trava ou até mesmo nunca trava igual o Corel. Isso pode ser visualizado quando no Corel Draw você vai fazer um simples efeito de marca d'água em alguma logo por exemplo.
O Corel você faz isso tranquilamente mas se fizer usando a transparência com um objeto em cima da logo, tem o efeito final excelente, mas se for fazer a impressão o Corel não entende como tudo um único objeto aí sai duas cores na parte onde tem o objeto com transparêcia, ou seja o programa é considerado burro.E pode usar também o Power Clip mas a qualidade não fica agradável, e com o Illustrator basta apenas reduzir a opacidade da logo, ficando perfeito a marca d'água e de forma bem mais simples.
Apesar de tudo quem domina um dos dois programas sempre consegue realizar o trabalho proposto de forma excelente, isso é de cada um, pois a dominação de algum programa os defeitos e vantagens do programa são sanados e usados de forma sempre ter criações fabulosas nesse mercado que cresce e que sempre tem novos recursos para ter um resultado final comum.
Albert Einstein
Felype Abreu Silva
Os relatos da guerra são famosos. Dois livros célebres têm-na como tema. A Ilíada de Homero conta a guerra, e centra-se na ira de Aquiles. Virgílio argumenta sobre a guerra em passagens de sua epopéia Eneida, contando o que aconteceu com os troianos após a derrota, e mostrando a saga de Enéias, último herói troiano. Todavia, o relato de Virgílio é mais recente. Data do período áureo das letras romanas. Homero provavelmente nasceu em 850 a.C., e é ele então uma fonte primária dos acontecimentos. O que sabemos da guerra é que ele deve ter acontecido em meados do século XII a.C..
Neste período, o mundo era tomado por cresças múltiplas (quiçá ingênuas). Acreditava-se nas mais diversas divindades que regiam todas as coisas. Existia um Deus diferente para cada objeto. Estes deuses regiam o destino das pessoas. A qualquer momento as Parcas podiam cortar o fio da existência singular de qualquer indivíduo. Todos estavam à mercê do Olimpo...
Deixando estas informações de lado, vamos nos deter em alguns signos que são muito ricos. Primeiro, o questionamento magno oferecido por esta visão de Tróia. Em momento algum o filme mostra deuses governando o destino. Na verdade, há questionamento a respeito da efetividade divina sobre o que acontecerá com as pessoas. A vontade dos deuses, tida como onipresente e soberana é posta em xeque. Isto é forte principalmente nos dois personagens mais intensos da trama: Aquiles e Heitor.
Certa penumbra filosófica paira sobre Aquiles durante todo o filme. A fúria de Aquiles é histórica (“Cantai, ò Deusa, a fúria de Aquiles”; assim começa a Ilíada de Homero). A ira do guerreiro implacável é mítica! Mas o personagem é enriquecido com indagações sobre as crenças e atitudes comuns para a época. O Aquiles do filme foi humanizado, vê mais longe do que o personagem homérico. As causas que moviam pessoas e reinos eram insuficientes para Aquiles. Um homem cujo crédito em si mesmo tornava desnecessária uma multiplicidade de deuses. Se houvesse um Deus para Aquiles, seria a lâmina de sua espada. Era ela (aliada a sua habilidade com a mesma) quem decidia sua vida ou morte, e não algum ser maior que olha tudo de fora.
Deuses não lutam guerras! Por isto, Aquiles não os teme. O implacável herói tem tanta consciência sobre suas convicções que em uma das cenas mais interessantes do filme, o mesmo arranca a cabeça de uma estátua do Deus Apolo com sua espada. Heitor vê a cena. E se interroga muito sobre o acontecido. Apolo viu sua estátua ser decapitada. E não reagiu. Por quê? Serão suficientes as crenças de que o destino das coisas e pessoas é regido por divindades invisíveis?
Heitor torna-se signo da mutabilidade da qual uma crença é alvo. Afinal, se Apolo não reagiu a uma violência contra uma imagem sua, por que reagiria por outros motivos? Se o Deus não cuida de si mesmo, cuidará dos outros? Heitor percebe a fragilidade da crença manifesta por todos (do senso comum). Apolo decidirá realmente o futuro de Tróia? É sábio por o futuro de um povo nas mãos de um Apolo que não reage diante de um simples homem?
Mas voltemos a Aquiles. O herói desafia o destino. Na cena de mais próxima referência a uma divindade, temos Aquiles conversando com sua mãe. Sabe-se que Aquiles era filho da deusa Tétis. Ela aprece em uma cena anunciando o destino do filho. É sugerida a divindade, porém apenas implicitamente. Curioso, quando consideramos que a Ilíada é repleta de intervenções divinas, com os Olímpicos participando ativamente da guerra. No entanto, Tróia não é um longa-metragem sobre a soberania dos deuses. Tróia é um drama, ou antes, uma epopéia sobre a tragédia humana. Um episódio patético da vida de um homem: Aquiles...
A cólera de Aquiles é o motivo central do filme Tróia. O furor de um herói que escolhe ele mesmo o seu destino. O objeto do signo de destino não são os deuses. É antes, o ímpeto de Aquiles (herói que em momento algum da Ilíada é retratado como monstro, mas que aparece no filme como traços marcadamente humanos). Sua fúria determina suas escolhas. O herói grego tem ciência acerca do quebrantamento de seus adversários. Eles crêem no destino – Aquiles não. Crêem em diversos deuses – Aquiles desafia as divindades. O herói grego percebe que o interpretante dos signos destes deuses é hipotético (deuses não lutam!). Aquiles confia em sua espada, em sua destreza e em sua cólera. Assim o destino é edificado em cada batalha...
Pintura magnífica de um filme que tenta mostrar uma realidade humana redesenhada a partir das páginas míticas da Ilíada. Mesmo com cenário e personagens recriados, ao filme subjaz uma riqueza de signos maravilhosa. A fúria de Aquiles é o signo dos homens que se encontram diante de uma ambigüidade elementar: tomam as rédeas do próprio destino, ou as jogam nas mãos de outro ser. Guiar ou ser guiado, eis a questão! A lição derradeira do filho de Tétis é que a glória atingida com suor próprio está acima de qualquer conquista.